Bahía Drake, Peninsula de Osa – Costa Rica

11/08/15

cruzando as montanhas, passamos por uma ponte, onde haviam várias pessoas acampadas, em protesto, mas não conseguimos saber contra quê ou quem. Vamos para a Península de Osa, entre o Pacífico e o Gulfo Dulce (quando subimos ficamos em Golfito, do outro lado), rica em biodiversidade e que tem mais da metade dos animais da Costa Rica. Boa parte é englobada pelo Parque Nacional Corcovado, criado em 1972 para proteger a região da saga de madeireiros e mineradores. Puerto Jimenez é a única cidade da região, mas preferimos ir para o oeste, para a minúscula Bahía Drake, que tem esse nome em homenagem a Francis Drake, o corsário inglês, que era o tormento dos reis espanhóis, e que aportou aqui em 1579. Chegar lá já é parte da diversão, com uma estrada de terra e tendo que cruzar uns 4 pontos pelo rio. A paisagem é bem bucólica, com pequenas fazendas e finalmente, a “cidade” de Bahía Drake, com sua única rua, onde estão 2 restaurantes, 2 minimercados e padaria, umas poucas casas e vários hostels e cabanas. A maioria das pessoas chega de barco, mas tem ônibus 1x/dia. Nosso hostel é o Martina’s Place, simples, bem cuidado e com uma boa cozinha comunitária. Martina super solícita, já agendou nossa ida ao Parque Nacional Corcovado para amanhã.

12/08/15

como temos pouco tempo, resolvemos ir com um guia ao Parque Corcovado, com outras pessoas aqui do hostel. E descobrimos que não se pode mais ir sem guia. Tem-se a opção de fazer este passeio ou pode-se pernoitar no parque, com barracas ou em alojamento deles. Mas, tem-se que tirar uma licença e reservar com antecedência, pois são poucos lugares. Uma hora e meia de barco, num mar furioso, com ondas de mais de 2 m e, com várias manobras e muita perícia, finalmente chegamos na praia do Corcovado. Fizemos a trilha que vai até a estação Sirena, uma das entradas do parque e aonde está a área de camping e até uma pequena pista de pouso para aviões. Sim, porque pode-se ir de avião até o parque. Carlos, o guia, fez alguns desvios e conseguimos ver alguns pássaros, jacarés e uma anta, descansando calmamente, mas muito bem escondida. Pausa para um descanso na estação Sirena e seguimos pelas trilhas, até voltar à praia, onde havia um bom almoço. Hora de voltar e com o mar ainda mais revolto, os capitães têm dificuldade em cruzar a arrebentação e quando conseguem, o embarque tem que ser bem rápido, senão o barco pode virar. Depois da arrebentação, o mar está um pouco melhor e, como brinde, vimos golfinhos e uma baleia com seu bebê. Mas, com o mar batendo, nada de foto! Finalmente, chegamos à nossa praia, sãos e salvos! Fomos no mercadinho e compramos peito de frango pro nosso jantar.

13/08/15

mar calmo, como uma piscina. Fizemos uma trilha até a praia Cocalito, ora pela praia, ora por dentro da mata, cruzando pontes suspensas, subidas e descidas. Pode-se ir até outras praias, mas como começamos tarde, ficamos por Cocalito mesmo. Jantamos nosso franguinho de ontem e ainda sobrou pra um sanduiche pra estrada, amanhã.

Vejam as fotos: