Valladolid – México

02/07/15

Valladolid é a terceira maior cidade da Península de Yucatán, criada sobre um assentamento Maya e logo se tornou um importante centro religioso, com a criação da igreja de San Bernardino e o convento de Sisal, ambos restaurados. É uma cidade tranquila, com o Zócalo como parte mais agitada, com vários restaurantes e lojas que vendem buipiles, vestidos com bordados típicos e muito usado pelas mulheres daqui. Aí estão também a catedral e a prefeitura, com seus painéis mostrando a história da cidade. No centro da praça, a escultura de uma mulher em trae típico, despejando água. Seguimos pela calle 41-A, com as casas todas restauradas, até a igreja de San Bernardino, com seu altar todo trabalhado. E, coincidência maior, encontramos um amigo do Fê que estava com a esposa, Márcio e Isabel, visitando a cidade. Nem se tivesse combinado! Ficamos conversando e o museu já estava fechando, então fomos voltando para o centro. Nos despedimos da Isabel e do Márcio, que voltaram para Cancún e voltamos pro nosso B&B, onde jantamos.

03/07/15

pegando umas estradinhas que passam por vários povoados e sempre perguntando, chegamos a Uayma, um pequeno povoado que tem como destaque uma igrejinha única: paredes externas e internas todas em estuque trabalhado em rosáceas (me lembrou os livros de colorir, tão em moda atualmente) e que tem na fachada e laterais, águias bicéfalas, símbolo da realeza espanhola, à época. Ali conhecemos o Alberto, professor e que nos deu uma aula sobre a cultura Maya, seus ancestrais. Seguimos até Dzitnup, onde estão dois cenotes (cavernas alagadas). Fomos primeiro à Samula, com água cristalina e com duas aberturas no teto, por onde entra a luz (tem também algumas lâmpadas, pra ajudar). Ficamos um pouco na água e dá pra ver o fundo, de tão clara que é. Cruzamos a rua e fomos ao outro, Xkekén, que segundo dizem, foi descoberto por um porco, que fuçando por ali, desencavou a entrada. Este é ainda mais dramático, pois além da mesma água azul cristalina, tem estalactites, estalagmites, colunas, e, morcegos. Muito lindo! De volta a Valladolid, entramos pela Av de Los Frailes e paramos na igreja e museu de San Bernardino, que tem também um cenote, só que fechado. Paramos no Hotel del Marquês, para nosso jantar e um suco de pitaya, delicioso. Mais uma volta pelo zócalo e cama.

Vejam as fotos: