Cancún – México

27/06/15

Nosso destino é Cancún, onde iremos encontrar a Sílvia e a Ana, nossas amigas-irmãs e que já nos encontraram no Panamá e nos Alasca. E é sempre muito bom tê-las conosco. Até 1970, Cancún era uma pequena vila de pescadores com uns 100 habitantes. O governo decidiu transformá-la em um resort e desde então só vem crescendo e recebe 12 milhões de visitantes, principalmente estrangeiros, todo o ano, que vêm curtir suas praias de areia branca e o bom tempo. A Cancún turística está numa faixa estreita de 23km, em forma de “L”, conhecida como Isla Cancún ou Zona Hotelera e ligada ao continente por duas pontes. Tem praia para todos os gostos, com toda a infra de resorts e as menos turísticas, áreas para prática de esportes náuticos, marinas e uma oferta enorme de passeios. Em consideração às amigas, que vieram especialmente para nos encontrar e comemorar nossos aniversários (hoje é o do Fê), ficamos num resort, fizemos nosso check-in e ligamos pra elas, que já tinham chegado. Nos encontramos no lobby e decidimos comer no hotel mesmo, pois o calor estava brabo. Muita conversa e risada, como sempre. Como é bom ter amigos especiais como estas! À noite fomos até a área de bares, demos umas voltas e voltamos pro hotel.

28/06/15

deixamos a Cherry para revisão e alugamos um carro para ir até as ruínas de Chichén Itzá, um complexo Maya muito bem preservado. Em seu apogeu, teria uns 35.000 habitantes e parece ter tido dois períodos diferentes de ocupação, não se sabendo exatamente porquê. Esta é, provavelmente, uma das ruínas Mayas mais visitadas do México e hoje não foi diferente, com muita gente por todo lado. O complexo é bem grande e os destaques são El Castillo, construído sobre uma estrutura mais antiga (algo frequente na história Maya) e dedicada a Kukulcán, o “representante” do deus Quetzacoatl; o Observatório ou Caracol, em cujas paredes estão demarcadas as posições de alguns corpos celestes em algumas datas importantes do calendário Maya; o Templo dos Guerreiros, com suas colunas de pedra entalhadas e que supõe-se ter sido um mercado e um cenote, usado para sacrifícios humanos à Chac, o deus da chuva. E, claro, a “ballcourt” ou praça de jogos onde aconteciam os jogos de bola e que ainda preserva os aros de pedra por onde a bola deveria passar. Geralmente, os perdedores eram sacrificados, o que era considerada uma forma honrosa de morte. Quanta história deve ter passado por aqui e que ainda não foi decifrada…. E o calor era tanto, que até as iguanas estavam procurando por uma sombra.

29/06/15

novamente estrada, para Tulum, ruínas situadas em uns rochedos acima do mar do Caribe, é uma cidade Maya do período mais tardio, por volta de 1200 AD até a chegada dos espanhóis. Também aqui temos El Castillo, no topo e com uma vista privilegiada, onde viviam os governantes e também servia de referência aos navegantes. O Templo dos Deuses Descendentes, com um entalhe sobre a porta mostrando uma figura de cabeça pra baixo e que está associada ao Sol Poente. O Templo dos Afrescos, usado como observatório astronômico para acompanhar o movimento do sol. Voltando, passamos por Playa del Carmen, onde vimos um show dos Voladores: 5 homens que sobem num mastro de uns 15 m de altura, um fica se equilibrando em pé e tocando um tambor enquanto os outros 4, amarrados pelos pés, vão rodando e se desenrolando por uma corda, até chegar no chão. Só de olhar já dá tontura. Os ferries para Cozumel saem daí, mas teríamos pouco tempo lá e acabamos desistindo. Voltamos pra Cancún e jantamos no hotel, com direito a show de mariachis (perdi as fotos).

30/06/15

resolvemos tirar o dia de folga e curtir a praia e o hotel e foi o que fizemos: andar na praia, jogar conversa fora e dar risada com as amigas, curtir a piscina, “dolce fare niente”. O que também é muito bom. Só o Fê teve trabalho: buscar a Cherry na revisão, que voltou tinindo.

01/07/15

para tristeza da Aninha e do Fê, hoje acordamos às 4:30h da manhã, para pegar um barco que nos levará para ver o tubarão baleia. Segundo nos disseram, eles têm uma área onde se movem e é certo vê-los. Vamos torcer. Na verdade, é uma baleia, mas que tem uma barbatana dorsal como os tubarões, pode chegar a 20 m, muito dócil e que só come plancton. Nosso capitão nos diz que ontem avistaram vários. Ele vai se dirigindo para a área de avistamento e se comunicando por rádio com outros barcos, para saber se alguém viu. O barco bate bastante e várias pessoas enjoaram. Depois de quase 2 h no mar, finalmente eles aparecem e o outro guia pula na água com uma dupla de cada vez. É emocionante ver aquele bicho enorme, logo ao lado. Mas logo ele se vai e, diferente das baleias, eles não esguicham quando sobem para respirar. Mas logo aparece outro e, finalmente chega a nossa vez e pulamos na água. Ele continua calmamente a sua refeição e nem nos nota, continuando sua rota. Aqui á tinha vários barcos e, às vezes, as pessoas é que trombavam em nós, na ânsia de chegar perto do bicho. O Fê ainda foi mais uma vez com a Aninha e, hora de voltar, com várias pessoas botando os bofes pra fora. Demos uma descansada e jantar de despedida das amigas queridas. Já estamos com saudades….

Vejam as fotos: