Maui, Havaí – EUA

02/05/15

madrugamos para devolver o carro e pegar avião com destino a Maui, sobrevoando Molokini, uma ilhota que aparece como descanso de tela de vários computadores. Sabe aquele rochedo semi circular no meio do mar, com àgua bem azul? É aqui. Maui é a ilha dos resorts, das mansões, dos milionários, escolhida por sua exuberante natureza. Como estamos meio cansados, pois temos acordado muito cedo por vários dias, pegamos o carro e fomos pro nosso hotel, em Kihei, que fica no meio da ilha. Apesar de estar cedo, nos deixaram fazer o check-in e aproveitamos pra dar uma descansada. Mais tarde, paramos numa barraca à beira da praia, onde estavam assando frango e costela na brasa e aproveitamos pra almoçar. No Havaí tem muita comida de rua ou poke poke, e sempre provamos e aprovamos. Passamos por Wailea, uma área de resorts e campos de golfe, com praias que aqui têm que ter acesso público. Difícil é achar. E seguimos para a região da Makena Beach, uma área onde pode-se ver tartarugas marinhas verdes. E conseguimos ver duas, nadando próximo às pedras, perto da praia. Estes bichos são bem grandes e podem viver até mais de mil anos. Já estiveram ameaçadas, pois eram caçadas pela carne, mas agora voltaram e são protegidas, como no nosso projeto TAMAR. Seguimos até o fim da estrada, em La Perouse Bay, na Ahihi-Kinau Natural Area Reserve, passando por um campo de lava formado a uns 900.000 anos atrás e que contém vários sítios arqueológicos. É bem interessante ver o caminho formado pela lava. E aqui, mais um “blowhole” um túnel de lava por onde a onda entra e espirra por um buraco. E praias para todos os gostos: calma, com areia dourada, ondas grandes para surfe, ventando para os kitesufers, rochosa para snorkeling. E descobrimos mais uma finalidade: casamentos. Como hoje era sábado, vimos pelo menos 4 casamentos diferentes acontecendo nestas praias…

03/05/15

madrugamos e fomos para o porto de onde parte o catamaran da Pacific Whale Foundation (http://www.pacificwhale.org), uma fundação para pesquisa, educação e proteção de espécies marinhas ameaçadas e do oceano. Parte dos fundos vêem dos vários passeios de barco que eles fazem. Acho que os tours oferecidos pelas várias operadoras são muito parecidos, inclusive nos preços. O diferencial deste é que a tripulação tem vários biólogos e pesquisadores, que vão dando dicas e estamos contribuindo com a fundação. Nosso primeiro destino foi Molokini, uma cratera vulcânica em forma de lua crescente, parcialmente submersa, a uns 4 km da costa. Ê um do melhores pontos de mergulho do mundo, pois sua forma em crescente protege das correntes e ventos, tem visibilidade de quase 50 m e em torno de 15 metros de profundidade, nos pontos permitidos. Tem umas 250 espécies de peixes e também é um santuário de aves. A navegação foi bem tranquila, vimos uma baleia ao longe, e nosso barco foi um dos primeiros a chegar e logo todos estavam na água, “snorkelando”. O que é legal é que sempre fica alguém da tripulação numa prancha ou caiaque, caso alguém se canse e precise ser resgatado. Mas daí a pouco, chegaram vários outros barcos e o local ficou lotado. Mas deu pra aproveitar e ver bastante peixe. Mais um pouco de navegação e fomos ver tartarugas marinhas, na mesma baía de Makena, que fomos dirigindo ontem. Aqui um dos biólogos foi junto e ia apontando peixes e mostrando os melhores lugares e uma big tartaruga, que desceu e ficou calmamente lá embaixo, ignorando a muvuca que sua passagem causou. De volta à terra, seguimos para o norte, para Lahaina, uma cidade antiga que foi a corte de vários chefes e capital após o chefe Kamehameha ter unificado as ilhas. Foi também o porto dominante para baleeiros de todo o Pacífico. Kapalua, uma área de resorts onde antes foi uma plantação de abacaxi, mas com uma baía em meia lua e várias praias e fomos fazendo toda a costa acima, parando nos vários mirantes para apreciar a paisagem deslumbrante, passando por uma estrada bem sinuosa e paisagem rural. Como nas nossas praias, várias barracas à beira da estrada, vendendo àgua de coco, frutas, bolos.

04/05/15

voltamos a Lahaina para pegar o barco para ver baleias. Já está no final da temporada, mas eles dizem que ainda tem algumas com seus bebês, por aqui. Enquanto esperávamos, fomos á praça em frente, onde está uma Banyan Tree, um tipo de figueira, epífita, ie, nasce em cima de outra árvore e vai estrangulando-a. Mas esta é gigante: ela vai lançando raízes aéreas que chegam ao solo e vai espalhando seus galhos; foi plantada em 1873, importada da India, com 2,5 m de altura, hoje tem quase 20 m de altura, tem 12 troncos além do principal, uma área de 60 m e cobre 2/3 de um acre. E sob sua sombra, vários sem tetos procuram abrigo. Deste porto partem também barcos para Lanai, uma ilha pequena vizinha e vimos várias pessoas embarcando com a “feira do mês”. Se tivermos um tempo, quem sabe damos um pulo em Lanai. Finalmente, pegamos nosso catamaran e fomos em busca das baleias. Ele vai até próximo de Lanai, mas não conseguimos ver nenhuma baleia. Vimos sim, muitos golfinhos, que vão acompanhando o barco durante bastante tempo. Quando estávamos voltando, vimos um filhote de baleia ao longe, mas já não dava para voltar e tivemos que nos contentar com isso. Nada de caudas batendo na água ou saltos acrobáticos… Na volta paramos numa área de proteção à pássaros, como um manguezal, com uma passarela e vimos gaivotas, patos, fragatas, garças e outros.

05/05/15

a estrada para Hana é considerada uma das mais bonitas do Havaí, devido à suas inúmeras curvas, visual espetacular que mistura vales, cachoeiras, florestas, praias e penhascos. São 54 pontes e quase o mesmo número de cachoeiras, várias trilhas e estradinhas secundárias que levam a vilarejos, com áreas onde, às vezes, passa um carro por vez. Fizemos várias paradasnas cachoeiras, nos mirantes e praias. E dia passou tão rápido, que mal percebemos…

06/05/15

um dos espetáculos imperdíveis no Havaí é ver um nascer do sol de cima de um vulcão. Então, lá vamos nós! Acordamos às 3 horas da matina, pegamos nosso carro e fomos para o topo do Haleakala, um vulcão dormente, que tem uma cratera de uns 12 km de largura e 790m de profundidade e, a esta hora, temperatura de -3o C. E a gente pensando que o Havaí é sempre calor…. Nos agasalhamos como pudemos (tinha gente enrolada com cobertores dos hotéis, hehehe) e lá fomos nós. Estamos acima das nuvens e quando o sol começa a aparecer, realmente, é muito lindo. Apesar de quase congelarmos, valeu cada minuto. Tem gente que vai de van (são uns 30 km) e depois desce de bike. Nós corremos pro nosso carro quentinho, e paramos numa fazenda de lavanda que tem também um jardim e um café, onde tomamos nosso café da manhã, pra terminar de aquecer. Restaurados, seguimos para o Iao Valley, uma área de floresta tropical, cujo destaque é Iao Needle, um pico aveludado de verde, que segundo a lenda é o amante da filha do semideus Maui, transformado em pedra. E alguns lugares onde os nativos ainda celebram suas festividades. E, pra variar, mais algumas praias, hehehe….

Vejam as fotos: