Kauai, Havaí – EUA

27/04/15

Kauai é considerada a ilha mais “roots” do Havaí, ie, a mais intocada. Cenário de vários filmes, como Jurassic Park, Avatar, Piratas do Caribe, Os descendentes e muitos outros, é chamada de “Garden Island”, pela exuberância de suas florestas e dramaticidade de suas paisagens, algumas só visíveis de helicóptero ou barco. Em torno de 20% da ilha pode ser alcançada de carro. E algumas áreas pode-se chegar caminhando por alguns dias, como a praia de Hanakapiai e Kalalau. E para isso, precisa-se de uma autorização do Parque e ser auto-suficiente: carregar barraca, comida e água. Inicialmente era tomada por plantações de cana de açucar ,nos idos de 1900; tornou-se ponto turístico quando Hollywood a glamourizou em filmes como South Pacific (1958) e Blue Hawaii (1961), com Elvis Presley. Ficamos em Kapaa, próximo a Kealia Beach. O visual do avião, antes do pouso, já é de tirar o fôlego, com o mar cristalino, em tons degradé de azul. Hoje caminhamos pela praia perto do hotel, até o Lydgate State Park.

28/04/15

nosso destino hoje é a parte norte da ilha, onde está Hanalei Bay, considerada por alguns a praia mais bonita dos EUA. Destaques pelo caminho são Kealia Beach, uma praia com infra-estrutura e de fácil acesso; Kilauea Lighthouse, com um farol e museu, onde muitos pássaros fazem ninhos no rochedo e tem à frente a ilha Moku’ae’ae onde focas ficam tomando sol; Kauapea (Segredos) Beach, onde areia branca se estende ao longo de rochedos de lava; Anini, com suas areias douradas e a baía de Hanalei, com seu centrinho agitado e seguimos até o fim da estrada passando pela Tunnels Beach e terminando em Haena Beach Park. Aqui começa a trilha de Hanakapiai que se interliga com a do Kalalau. Mas, devido às chuvas dos dias anteriores, ela estava fechada e não deu pra fazer nenhum pedaço. Aqui tem também umas cavernas, com água, mas com suspeita de leptospirose; melhor ficar fora da água. E por todo o trajeto, centenas de galos selvagens, com sua plumagem impressionante. E, diferente dos nossos, que cantam ao alvorecer, estes cantam a todo momento, hehehe. Acho que eu também cantaria, se morasse no Havaí! Na volta, passamos pelo Hanalei Valley, com suas plantações de taro (inhame), considerado sagrado pelos havaianos e ali estava um bando de nene, um ganso que é símbolo do Havaí e em risco de extinção. Aliás, em vários lugares vimos a placa ”Atention: Nene Crossing”. Aqui vimos vários, ao redor das plantações de taro. Seguindo, ainda passamos pelo Wailua River, onde está a Wailua Falls e onde se pode fazer passeios de caiaque. Última parada no mirante para ver a Opaekaa Falls.

29/04/15

pela manhã fomos conhecer o Waimea Canyon, no lado oeste da ilha. Um gigantesco canion de lava de 10 milhas de comprimento e 750 m de profundidade, chamado por Mark Twain de “Grand Canyon do Pacífico”, tem no fundo o rio Waimea; foi formado por erupções vulcânicas sucessivas, que podem ser vistas nas estriações vermelhas e pretas das paredes. Vários mirantes pela estrada permitem apreciar esta maravilha e suas incontáveis cachoeiras. Mais à frente está o Koke’e State Park, com mais vistas e ao fim o Kalalau Lookout, com o vale lá embaixo, em alguns pontos cobertos por uma densa neblina. Atualmente, o único acesso ao vale do Kalalau é pela trilha que sai do Haena Point, mas já foi habitado por agricultores que plantavam arroz. Mais um pouco e a estrada termina no Pu’uo Kila Lookout, de onde se pode fazer várias trilhas. Seguimos um pouco à pé, mas a neblina e o tempo fechado nos desencorajaram. E também, temos que voltar pois hoje vamos fazer o passeio de helicóptero para conhecer a Napali Coast, a jóia do Kauai, 22 milhas de penhascos majestosos, praias de areia branca, águas cristalinas e cachoeiras despencando de paredões. Outra maneira de se chegar aqui é de barco ou caiaque. Ou pela trilha do Kalalau, uns 18 km por penhascos e florestas e umas 10 hs de caminhada, acampando na praia e voltando no dia seguinte. E para isso tem-se que pegar autorização e se programar muito bem. Várias operadoras oferecem o tour de helicóptero com preços e roteiro bem parecido. O diferencial é que tem umas que fazem com helicóptero sem portas, o que certamente garante fotos melhores. Mas só descobrimos isso lá e não tinha como mudar. Realmente, o visual é maravilhoso e as fotos não fazem jus. A cachoeira que aparece na entrada do parque em “Jurassic Park” é uma daqui, em meio a dezenas de outras. Pena que o dia estava meio nublado! Mas o vermelho dos penhascos, o verde da floresta,as praias de areia branca e os vários tons de azul cristalino do mar, deixaram-nos de queixo caído. Os 50 minutos de vôo passam voando e deixam um gostinho de quero mais. Na volta, paramos no Coconut Center, tomamos um delicioso sorvete e vimos mais um show de hula. Eles tem uma escola de artes havaianas no local, com aulas de hula e ukulele, a guitarrinha havaiana. E a professora disse que daí a pouco teria um outro show no hotel próximo. Fomos para lá e pudemos ver a cerimônia da tocha, com canto e dança, o dança do fogo e mais um hula com crianças e participação especial do Fê. Bem legal…

30/04/15

fomos novamente até Anini Beach, aproveitando o dia de sol e o Fê fez um snorkel na área de recifes, cheia de peixes. Seguimos até Hanalei, novamente, e aqui aproveitamos para almoçar no Neide’s, o restaurante de uma brasileira, esperando comer um belo bife acebolado, mas que decepcionou. Passeamos um pouco por Hanalei, num clima bem “surf town” e voltamos ao hotel para um belo pôr-do-sol de nossa varanda.

01/05/15

hoje vamos de barco ver a Napali Coast. O barco é um catamaram, bem estável, mas, é bom tomar um remédio anti enjôo, pois são 5 horas no mar. No barco conhecemos a Camila e o Zack, ele americano, ela brasileira, que moram em Presidente Prudente e que estão de férias. É sempre bom encontrar pessoas. O barco faz uma parada na Napali Coast de uma hora, para snorkel nas águas claras e cheias de peixe e corais. Almoço no local e, voltar, agora seguido de perto por um bando de golfinhos. De volta ao porto, seguimos a estrada para o norte, passando por Kekaha beach e até o fim da estrada, que termina num estacionamento e de onde se pode caminhar até o Polihale State Park. Andamos um pouco ali e voltamos para o carro, parando em várias praias: foca tomando sol em uma, tartaruga nadando em outra, pegamos o Túnel de Árvores, uma estrada ladeada por grandes árvores e paramos em Poipu, uma praia com areias douradas. O acesso às praias nem sempre é fácil, às vezes tem-se que entrar nas áreas dos hotéis e o acesso público fica bem escondido. Confesso qua algumas praias indicadas pelo guia e pela Lúcia Malla, não conseguimos achar. Ou, se achamos, não sabíamos que era, pois o nome não era visível. Mas, não importa, pois em qualquer praia que se pare, sempre tem algo legal. Amanhã, destino, Maui.

Vejam as fotos: