Wasilla, Alaska, EUA

18/08/2014

Tempo encoberto, mas que foi melhorando. Passamos no Glaciar Matanuska, cujo acesso é numa propriedade privada; paga-se na entrada e fomos com a Cherry até bem perto do lago e, do outro lado, o glaciar. Estacionamos e andamos até chegar no glaciar e fomos caminhando bem devagar, pois com o sol aparecendo, a neve ia derretendo e o gelo fica bem escorregadio. Nas áreas onde há terra fica fácil andar, mas onde há gelo fica mais perigoso e todo cuidado é pouco. Para subir foi tranquilo. O Fernando parou num ponto, mas eu queria chegar ao topo e continuei, apesar dos protestos dele. Quando cheguei lá em cima, a geleira continuava a perder de vista. Como estava ficando muito liso, resolvi voltar. E ele lá embaixo, só de olho… Não deu outra, numa área mais inclinada, meu pé resvalou e levei um tombaço!!! Mas, sem maiores consequencias, felizmente. O ideal é ter os grampões para andar com maior segurança. O duro vai ser aguentar o “Eu bem que avisei” o resto da viagem, kkkk. Paramos em Wasilla, no vale de Mat-Su, para dormir. Como várias outras cidades americanas, começou de um posto da estrada de ferro e cresceu com o advento da Glenn Hwy, que atraiu mais pessoas. Esta é a cidade de Sara Pallin, que disputou a presidencia dos EUA com Obama. É também o quartel general da Iditarod, aquela corrida de trenó e cães pelo gelo, na Parks Hwy. Também é possível conhecer e fazer um passeio com os cães, com o criador e corredor Vern Halter. O record foi em 2011, John Baker, que correu as 1049 milhas em 8 dias, 18 horas, 46 minutos e 39 segundos. Três horas a menos que o último record. É possivel ver partes desta corrida pela TV, não me lembro qual canal. É uma corrida de superação para homens (ou mulheres) e cães, num ambiente inóspito e condições extremas.