09/08/2014

Tomamos nosso delicioso café da manhã e ainda ganhamos da June, torta de banana, feita por ela, pra levarmos de lanche. Delícia!!! Andamos uns poucos quilometros e percebemos que aquele pneu, já remendado duas vezes, estava murcho, novamente. Fomos á Gene’s, a loja da Jeep-Chrysler aqui e, como os pneus já estavam bem gastos, resolvemos trocá-los, por segurança. Assim, Cherry ganhou novos “sapatos”. Nosso obrigado ao Gaspar e ao Dan, que nos atenderam muito bem. E ainda comemos um sanduiche de pernil maravilhoso, por lá, hehehe. Acabamos saindo tarde, mas como temos sol até as 23 hs …. Alguns quilômetros á frente, pegamos a Dalton Highway, que leva até o extremo norte do Alasca, em Prudhoe Bay. Nosso objetivo hoje é Coldfoot, no meio do caminho. Saindo de Fairbanks, a estrada ainda é asfaltada e muito boa, mas depois, tem 75% de rípio, além de alguns trechos em obra. Pelo caminho, paisagens de tirar o fôlego, montanhas da Brooks Range, pedras, lagos, picos nevados e aqui predomina a tundra. E água, muuita água. Quase todo o tempo, vemos o oleoduto acompanhando a estrada. Paramos num “restaurante” na estrada para o café da manhã e compramos uma rosca enorme, um cinnamon bun de quase um quilo; que não conseguimos comer inteiro e guardamos. Paramos na Finger Mountain e fizemos uma caminhada até esta rocha, que parece um dedo em riste, rodeada por rochas do tempo em que as placas tectônicas estavam se acomodando. Na milha 199,5 está o Artic Circle Sign, que marca que cruzamos o circulo polar ártico, na latitude 66o 33’. Aqui, no dia 20-21 de junho, o sol não se põe (solstício de verão) e não nasce em 21-22 de dezembro (solstício de inverno). Mais alguns ciclistas pela estrada, com suas bikes carregadas. Quase chegando, vimos um urso que cruzou a estrada na nossa frente, uma marta e caribus. Coldfoot é um povoado com umas 12 pessoas e nosso hotel, o Coldfoot Camp, parece um canteiro de obra (desconfiamos que era mesmo). Meio velho, caro, mas limpo, com banheiro e a cama boa. (sempre tem uma) O nome, Coldfoot foi dado pois muitos mineiros inexperientes chegavam por aqui, pegavam o mal do pé gelado e davam a volta. Aqui param muitos caminhoneiros indo ou vindo do norte. Eles ficam abertos o ano todo pois, quando há nevasca, os caminhoneiros, ás vezes, ficam retidos por dias até que a estrada seja reaberta e lá é o único hotel, posto e restaurante em milhas. A comida parecia boa, mas estávamos cansados e foi tomar banho e dormir.