Watson Lake, Yukon – Canadá

02/08/2014

Seguindo nossa jornada, iremos até Watson Lake. A maioria desses povoados é bem pequena, com poucas opções de hospedagem e alimentação. Temos sempre comida no carro e nossa geladeira quebra o maior galho. Este trecho da estrada é muito bonito, quase sempre margeando rios ou lagos. Logo no começo, passamos pelo Summit Lake, onde está o ponto mais alta da Alaska Hwy e um pouco á frente, um bando de cabras bighorn, pastando ao lado da estrada. Deixamos a Bela British Columbia e entramos no Yukon. Mais alguns quilometros e lá estava o primeiro urso negro do dia. O Milepost, avisava para ficar atento pois esta era uma área de animais e não deu outra: um caribu comendo calmamente. Mais um pouco, um bisão, outro, uma manada inteira!!! O dia está rendendo…. Outra parada no Muncho Lake, de cor esmeralda, lindo! Mais uns quilometros, mamãe ursa saiu com seus bebês para um passeio. Muito fofos… Ficamos no carro e eles cruzaram a estrada na nossa frente, tranquilamente. Teve um momento que a mãe saiu correndo e os filhotes se puseram de pé, em alerta. Mas ela voltou e tudo se tranquilizou. Não conseguimos ver o que provocou a corrida. Já estávamos felizes com nosso dia, mas mantendo os olhos abertos. E valeu, pois vimos mais um urso negro. Pouco antes de chegarmos, vimos uma estrada de terra após uma ponte e seguimos por ela, que nos levou á beira do rio, cheio de framboesas, que os ursos adoram. Mas não vimos mais nenhum. Chegamos ao nosso hotel, o Air Force Lodge, que foi um alojamento dos pilotos americanos na década de 40 e restaurado pelo Mike. A cidade é bem pequena e fomos comer num dos únicos restaurantes, que já estava fechando, Kathy’s Kitchen, mas que nos atendeu e salvou nossa noite.

03/08/2014

Tiramos a manhã para planejar nossos próximos passos e atualizar o site e á tarde fomos á floresta de placas. Um soldade americano, Carl K Lindley, de Danville, IL, que trabalhou na construção da Alaska Hwy em 1942, sentindo saudades de casa, resolveu colocar uma placa no local, sinalizando a direção da sua cidade. E a moda pegou, sendo que hoje existem mais de 75 000 placas colcadas, do mundo inteiro. Muitos colocam a placa do carro. Colocamos um adesivo do Trilhaterra, dem ao lado de um moto clube de São Paulo. Em seguida fomos ao Northern Lights Centre, um planetário que mostra a história da aurora boreal. E pra não perder o costume, pegamos uma estrada para conhecer o Watson Lake, passando pelo aeroporto, ainda no prédio histórico de 1942. Descansar pois amanhã temos mais um trecho de estrada.