Conrad – Montana

17/07/2014

Seguindo a indicação do pessoal que conhecemos aqui no Parkway Hotel, resolvemos seguir pelos parques das Rochosas. A estrada passa por pradarias com campos cultivados a perder de vista, alguns poços de petróleo e gado. Resolvemos passar por dentro do Yelowstone, na sua parte norte, passando pela Norris Basin, que tem o maior geiser do mundo, o Steamboat, mas que tem erupções infrequentes (não vimos uma). Paramos na Mammoth Hot Springs, para uma caminhada pelos terraços de geiser, como o Minerva, com um colorido bem bonito e outros que jorram lama quente como o Mud Volcano. Aqui também tem uma pequena vila onde se pode comer e comprar lembranças. Em seguida fomos para a Lower Falls, de um ponto onde se pode ver o rio Yellowstone despencar no espaço de uma altura de 90 metros, e seguir pelo Grand Canyon do Yellowstone, com suas paredes amarelas, laranja e vermelho. A coloração é dada pela ação dao calor e reação química nas rochas de riolito. Pela estrada, novamente nos deparamos com uma manada de bisões, o que causou um congestionamento, para desespero do guarda-parque.

18/07/2014

Como é férias de verão por aqui, está tudo lotado. Ficamos num hotel afastado dos parques, mas, por outro lado, temos sol até as 9 da noite, o que ajuda a aproveitar bastante o dia. Hoje vamos ao Glacier National Parque, que tem a maior parte nos EUA e uma pequena parte no Canadá. Como estamos a leste, resolvemos pegar a estrada para a entrada leste e começar pela região do Many Glacier, fazendo um passeio de barco pelos lagos e andando pela geleira Grinnell. Logo que fomos comprar o bilhete, fomos avisados que o passeio pela geleira não seria possivel pois havia muito gelo e era arriscado. Resolvemos ir mesmo assim. Vai-se de barco pelo lago Swiftcurrent , depois faz-se uma trilha e pega-se outro barco, em outro lago, Josephine. O interessante é que os barcos são pilotados por garotas. Neste segundo lago, vimos um urso grizzly nadando, mas que logo saiu e se embrenhou na mata. Como não se pode ir á geleira, faz-se uma outra trilha até um outro lago, passando-se por umas cachoeiras. A água tem um tom azulado e parece bem limpa e fria. Algumas crianças entraram na água, apesar do vento. Bbrrrrr…. A marina fica na frente de um hotel, em estilo alpino e que foi construído há 100 anos. Aqui há uma grande variedade de plantas e animais e os governos americano, canadense e os indios Blackfoot têm se esforçado para manter e mesmo extender as fronteiras do parque, para manter essa rica diversidade. De lá, resolvemos pegar a “going-to-the-sun road”, uma estrada que corta o parque de leste a oeste. A estrada é considerada por muitos, uma das mais bonitas do mundo. Realmente é de encher os olhos. Florestas, cachoeiras, glaciares e as “mighty Rockies”, as poderosas montanhas rochosas, serpenteiam por curvas e subidas e descidas. Em vários pontos da estrada temos paradas para se observar a paisagem deslumbrante. É estranho, a uma temperatura de 20 graus, você andar no gelo. É que estes glaciares estão aí há alguns milhões de anos e mesmo no verão, eles resistem. Esta estrada é fechada de meados de setembro a meados de junho, quando então o parque é usado para esqui de cross-country e algumas áreas são fechadas. E para completar o dia, um por-do-sol!!

19/07/2014

De volta ao Glacier NP, agora entrando pelo oeste. Com outra incidencia do sol, a paisagem fica diferente. Paramos no Logan Pass e fomos fazer uma trilha pelos glaciares. A temperatura estava uns 17 graus, mas havia um vento cortante, que quase me derrubou algumas vezes. Vários picos próximos, e a trilha no meio do glaciar até tinha uma passarela, mas boa parte estava encoberta pela neve. Vimos um urso preto ao longe, esquilos, marmotas e bodes. Sempre há o aviso: fique nas trilhas demarcadas pois há ursos por perto. Nos centros de visitantes vendem spray anti-urso; será que funciona? Mas, por ora, só os vimos ao longe (e espero que continue assim). Novamente, passamos o dia andando pelo parque, o que rendeu montes de fotos. As pessoas aproveitam bastante a infra-estrutura do parque, seja fazendo trilhas á pé, bicicleta, seja de barco pelos lagos, pescando, caiaque, etc. Muito legal. Fim de tarde, de volta ao hotel para amanhã pegar a estrada.