Banff, Alberta – Canadá

23/07/2014

Saímos já no meio da manhã, em direção a Banff, continuando nossa aventura pelas Rochosas. A distância é curta e a estrada é no meio das montanhas, cercada por campos, lagos e rios. O dia estava meio nublado e os bichos não quiseram dar o ar da graça. Banff é um centro turístico importante, principalmente para esqui, no inverno. Fica dentro do Banff National Park e recebe turistas o ano todo. Estava lotada e tivemos uma certa dificuldade para encontrar hotel. É um dos destinos preferidos dos canadenses, tanto no inverno quanto no verão. Além das áreas de esqui, tem fontes termais, áreas para caminhada, cavalgada, bicicleta, etc. E é também muito bem cuidada, com seus jardins floridos e inúmeras lojinhas e bares. Deixamos o carro no hotel e fomos bater perna pela cidade. O sol se põe, aqui, por volta das 9 horas da noite.

24/07/2014

Amanheceu chovendo, mas pegamos o carro e fomos pela Bow Valley Parkway, para o Johnston Canyon, e ao chegarmos lá a chuva já tinha passado. Aproveitamos para fazer uma caminhada acompanhando o canion, passando por várias cachoeiras. A água aqui também é azulada, em decorrencia dos sedimentos que descem das geleiras. E claro, gelaaaada! É impressionante o volume de água que tem por aqui …. E a força da mesma. Em alguns pontos pode-se chegar bem perto da cachoeira e dá até vertigem. Sem contar o estrondo. Mas, algumas vezes, fomos presenteados com um arco-íris se formando na área do spray. A região é bastante procurada pelos amantes do rafting, com vários níveis de corredeiras. Saindo de lá passamos pelos lagos Vermillion, onde nos deparamos com um coyote cruzando a estrada. Também encontramos um casal com 3 filhos, caminhando por lá e que nos perguntaram se tínhamos vindo do Brasil dirigindo, pois viram a placa do carro. Aliás, isto tem sido uma constante. As pessoas sempre nos perguntam sobre a viagem e nos incentivam. Isto nos dá maior ânimo pra ir em frente. Obrigada a todos pelo carinho, apoio e incentivo. Daí, fomos á Sulphur Mountain, onde estão as fontes termais (sabe Araxá, MG?) e as pessoas aproveitam bem a piscina, que estava lotada. Dizem que é bem legal no inverno, com a baixa temperatura e a piscina a 42 graus. Estas fontes foram descobertas pelos engenheiros que estavam construindo a ferrovia em 1885, levando á criação do parque já no ano seguinte. Hoje, nem todas as fontes são acessíveis pois o local é sagrado para os povos stoney das Primeiras Nações (como são chamados os indígenas aqui, nestes tempos de politicamente corretos). Tem um bondinho que faz o trajeto da cidade até o topo da montanha, bem como várias trilhas para caminhada. De volta á cidade, fomos jantar uma prime rib, no capricho. Delícia!!!!