Belize

06/07/15

Belize tem a segunda maior barreira de corais do mundo, com várias pequenas ilhas próximas à costa, sendo ótima para a prática de mergulho autônomo, ou mesmo velejar, parando de ilha em ilha. Tem uma cultura diversificada e uma população formada por maias, caribes, garifunas (descendentes destes e de arawaks), ingleses, e mais recentemente, asiáticos. É também um dos lugares mais violentos e pobres do mundo. Pesando prós e contras, e com o tempo chuvoso, decidimos por uma passagem relâmpago: vamos cruzar por aqui pois é o caminho mais próximo para a Guatemala. Seguimos para a fronteira de Belize, passamos pela fumigação (U$1,5) e logo fomos abordados por um rapaz, que nos disse para estacionar e que teríamos que baixar toda a bagagem para inspeção. Quando mostramos nossa bagagem, ele levou um susto. Na verdade, ele é carregador e não funcionário da Imigração. Fomos até a Imigração, pagamos as taxas, carimbamos a entrada em nossos passaportes, passamos no guichê ao lado, fizemos os papéis do carro, que nem precisou de inspeção ou de baixar a bagagem, e seguimos com o carro logo à frente, para fazer um seguro pelos 2 dias que passaremos aqui (U$10). O dólar belizenho vale metade do dólar americano, que é aceito em todo lugar. O país é muito pobre, com estradas em más condições. Na verdade, tem 3 estradas principais, que cortam o país de norte a sul e de leste a oeste. Eles estão tentando investir em turismo, pois realmente têm potencial, mas falta infraestrutura. Seguimos até San Ignácio, já próximo à fronteira com a Guatemala. O tempo está meio chuvoso, então fomos pro nosso hotel e ficamos por lá. Tínhamos pensado em visitar as ruínas de Caracol, a maior ruína maia daqui, mas o tempo perdido na fronteira, o mau tempo, 80km de estrada de terra, (além de, normalmente, o trajeto ser feito de manhã, com escolta policial) nos desanimaram.

Vejam as fotos: