04/11/15

De Salta pegamos a Ruta 40, que cruza a Argentina de norte a sul, desde Cabo Virgenes, no sul, até La Quiaca, na fronteira com a Bolívia, com 5200 km, indo de 39 msnm em Cabo Virgenes a 4895 msnm em Abra Acay, passa por 11 das 23 provincias, 236 pontes, 27 “pasos”, várias reservas e parques, boa parte dela ainda em rípio, para deleite dos aventureiros. Mas, pouco a pouco, o asfalto vem ganhando terreno e ajudando a abrir novas fronteiras para o turismo. Os Incas já tinham uma rota de Jujuy a Mendoza, no século XV, que se sobrepõe à rota atual e que já era uma importante ferramenta de comércio no coração dos Andes, bem como de dominação. Quando viemos à Patagonia, comprei um livro sobre a mítica Ruta 40 e agora vamos percorrer parte dela, rumo ao sul. Passamos pela Quebrada de las Conchas, com suas montanhas vermelhas e a Garganta Del Diablo, um canion pequeno, mas bem bonito. Nosso destino hoje é Cafayate, no vale Calchaquies, ao pé da pré-cordilheira, capital do vinho argentino. A primeira vinícola da região é de 1857; e logo a aridez da paisagem é substituída pelo verde das videiras e oliveiras. Se o malbec é o vinho argentino por excelência, o torrontés, produzido por aqui, o é do branco. Para sentir melhor o clima, nos hospedamos no hotel de uma vinícola, Altaluna, com uma árvore linda à minha porta e videiras a perder de vista. Aproveitamos o final de tarde para relaxar e curtir a paz do local.

05/11/15

e o dia hoje foi de descanso, passeando pelos vinhedos e curtindo a pousada. E ainda ganhamos um guia Michelin da Ruta 40, da Montserrat, a responsável pela pousada.

Vejam as fotos: