Palenque, Chiapas – México

23/06/15

Em direção à Palenque, paramos no Parque Nacional Àgua Azul, um conjunto de cachoeiras incríveis, com água azul piscina. São umas 500 quedas d’água, de 3 a 30 m de altura, que formam poças onde se pode nadar. Tem uma trilha que segue margeando o rio e as cascatas e caminhamos um tempo por lá, tomamos água de côco e voltamos à estrada, rumo à Misol Ha, outra cachoeira que despenca de 30 m e pode-se caminhar sob ela, até uma gruta. Um calor amazônico, muitas lojinhas de artesanato e comida. Chegamos a Palenque no final da tarde e fomos direto pro nosso chalé, que fica próximo às ruínas. Com o calor, bateu preguiça e aproveitamos pra descansar um pouco.

24/06/15

Palenque está no meio da selva e é bem preservada, misteriosa, até solene. Os Mayas se estabeleceram aqui inicialmente, em 100 BC e a cidade teve seu apogeu entre 600 e 800 AD, quando era a capital regional. Entrou em declínio (não se sabe porquê, como várias outras cidades) no início do século 10 e foi tomada pela floresta. As escavações mostram decoração fina, estelas e várias esculturas. São vários conjuntos de prédios, sendo os principais o Palácio, sobre uma plataforma e com um complexo de jardins, corredores e salas e coroado por uma torre que, provavelmente, servia de observatório e vigia. Foi sendo construído por vários reis, que queriam dar-lhe seu toque pessoal e era a residencia da família real. Ainda tem vários afrescos remanescentes e, na praça central, esculturas de prisioneiros submetios ao rei e o tablete Oval, que mostra a ascensão de Pakal ao poder e que reinou por 68 anos, no período clássico; o outro, é justamente a tumba de Pakal ou Templo das Inscrições, descoberto em 1952, e onde está a câmara funerária, de onde foram retirados várias jóias e objetos de valor, hoje expostos no Museu de Antropologia, na Cidade do México. A Tumba não é acessível ao público. Passeamos por todo o complexo, imaginando como seria a vida aqui, no seu apogeu e porquê ocorreu o declínio. Em frente, está o Templo da Rainha Vermelha, a esposa de Pakal. Realmente, impressionante! Na saída, tem um museu com várias peças, inclusive o sarcófago de Pakal, exposições e filme sobre estas civilizações.

Vejam as fotos: