Puebla – México

20/06/15

Puebla é a quarta maior cidade do México, conhecida por suas fachadas e interiores cobertos de azulejos Talavera (cidade da Espanha de onde os monges dominicanos trouxeram a técnica), com um centro histórico bem compacto, repleto de igrejas e edifícios coloniais coloridos, bem preservados ou restaurados, muitos transformados em museu. O centro é dominado pela catedral, a segunda maior do país, em estilo barroco e renascentista. O destaque é para o altar principal, octogonal e consiste de dois templos suportados por 8 pares de colunas e coroado por um domo semelhante ao da Basílica de São Pedro, em Roma. Do outro lado da arborizada praça está a prefeitura, que pode ser visitada. Andando pelas ruas, vários prédios com os azulejos Talavera e um me interessava em particular: a biblioteca Palafoxiana, um antigo palácio do bispo, e que abriga mais de 50.000 volumes, incluindo uma bíblia do século 16 e atlas. Mas, adivinhem? Estava fechada! Passamos por mais uma igreja, a de Santo Domingo, cuja Capilla do Rosário, com seus altares em ouro e prata dourada, chegam a ofuscar os olhos. À noite, voltamos à praça para ver um show de som e luz, projetado na fachada da igreja. Caminhando pelas ruas bem cuidadas do Centro Histórico, nos deparamos com um fusca, talvez 64, “conversível’, todo incrementado. Voltamos pro hotel, num prédio histórico restaurado e com instalações modernas. Estava quase pegando no sono quando senti algo me cair na testa. Bati a mão e pensei comigo: Não pode ser… Não é verdade. Tentando me controlar, pedi ao Fernando para acender a luz e me mandei pro outro lado da cama. Elá estava ela, meu maior pesadelo: uma robusta e voadora “cucaracha”, uma baita barata cascuda, ainda pousada no meu travesseiro! Fê a jogou no chão e acabou com ela a chineladas. Mas, desgraça nunca vem só e logo meu olho foi atraído por um movimento e lá estava outra, perto da porta. Meu valente cavaleiro deu cabo de mais esta e saiu atrás de um inseticida, que claro não havia disponível no hotel. Pensamos em mudar de quarto, mas achei que podia ser pior, começar tudo de novo. Esta noite não dormi muito bem, hehehe.

21/06/15

antes de pegarmos a estrada, fomos novamente à Biblioteca Palafoxiana e iam gravar algo e disseram que não poderíamos entrar. Junto com outros turistas que estavam por lá, fizemos a maior pressão no “vigia” que nos deixou entrar, até que começassem a gravação. O lugar é lindo, todo em madeira, com milhares de livros, alguns bem antigos. Pode fechar a porta e me deixar aqui! Brincadeira, e logo nos expulsaram.

Vejam as fotos: