Guanajuato, GTO – México

18/06/15

Cruzando a Sierra Madre Oriental, vamos a Guanajuato, mais um dos “Pueblos Mágicos”. Nossa aventura começa ao chegarmos à cidade, cujo acesso é por um emaranhado de túneis escavados na rocha, com várias bifurcações e onde, naturalmente, o GPS não funciona. Depois de umas 5 tentativas, finalmente chegamos à rua do nosso hotel, para descobrir que terminava num estacionamento. Paramos o carro aí mesmo e perguntamos onde ficava o hotel, que era subindo uma escadaria. Não dava mesmo pra chegar de carro. Lá fomos nós, escada acima e o hotel é em um casarão restaurado, com acomodações bem confortáveis. O estacionamento do hotel é em outro lugar e só à noite a pessoa que nos acompanharia até lá chegou e o Fê foi com ele, levar a Cherry. Pelo menos, pagaram o período que o carro ficou no outro estacionamento. Fomos até o Jardim de La Unión, o ponto de encontro da cidade, onde está a igrja de San Diego, ao lado do teatro Juárez, com suas colunas dóricas e seguimos até a catedral, onde está uma estátua da Virgem, com adornos de prata dourada, doada pelos reis da Espanha em 1557. Fomos nos embrenhando pelas vielas e chegamos à Universidade, originalmente um seminário jesuíta e com as escadarias tomadas por estudantes. À noite, voltamos à praça central e jantamos num restaurante ao lado da igreja. Nessa praça se reunem as Estudantinas, grupos de estudantes, vestidos como menestréis medievais e que saem fazendo serenata pelas ruas da cidade. Pode-se acompanhá-los pagando um “ingresso” em torno de US$8, pelo “recorrido” de umas duas horas. Isso descobrimos pois começamos a segui-los por um trecho, mas passam por uma viela bem estreita e aí pedem o ingresso. Como estávamos meio cansados e sem os ingressos, voltamos e deixamos para amanhã.

19/06/15

na era colonial, Guanajuato supria ¼ da prata enviada à Espanha, com muitos donos de minas morando por aqui, o que justifica o grande número de casarios e igrejas imponentes. Escondido em um beco, encontramos um funicular que nos levou para o alto, de onde se tem uma vista de toda a cidade. Seguindo nosso trajeto, passamos pela casa onde nasceu Diego Rivera, maior pintor mexicano e que hoje é um museu e abriga algumas de suas obras. Passamos sobre a calle Hidalgo, uma rua subterrânea que atravessa a cidade, chegando a Plaza de Los Angeles, onde está o Callejón del Beso, com 69 cm de largura em alguns lugares e, diz a lenda, que que dois amantes foram mortos ao serem pegos se beijando de dois balcões opostos. Romeu e Julieta latinos! Passamos também pelo mercado, que vende de frutas a roupas e, mais uma igreja, o Templo de la Compañia, reconstruída em 1808, após a anterior ter caído. Voltamos à praça da catedral e comemos uns “montaditos”, mini sanduíches deliciosos, num ambiente bem descolado. Voltamos pro hotel para descansar, debaixo de um toró, para a Estudantina à noite, mas São Pedro decidiu abrir as torneiras e acabamos não indo. Nem sei se teve…

Vejam as fotos: