09/04/15

de novo na estrada, vamos para o Point Arena Lighthouse, um farol, museu e hotel, cercado pelo Pacífico por 3 lados e que é o ponto da costa mais próximo do Havaí. Aliás, descobrimos que na Califórnia, pode-se ficar hospedado em vários faróis, cujas moradias foram transformadas em hostels e hotéis. Difícil é conseguir vaga. Passando por montanhas, pegamos a Stewart’s Point- Skaggs Rd e chegamos à costa oeste, com a visão do azul do Pacífico e vento gelado. Várias praias daqui em diante, muitas privadas, sem acesso e com penhascos. Mas é sempre muito bom ver o mar. Algumas paradas para ver as prais e fotos, claro. Chegamos no farol, que tem também um pequeno museu, onde está a “lanterna” antiga, com lentes enormes de cristal e que foi substituída por uma muuito menor. O primeiro farol de que se tem notícia foi o Farol de Alexandria, construído por Ptolomeu de 300 a 280 AC, media 130 m de altura e foi considerado uma das 7 maravilhas do mundo antigo, tendo sido destruído por invasores e terremotos, lá por 1300. O mais antigo e ainda de pé, é o de La Coruna, na Espanha, construído em 20 AC. Este aqui, foi construído em 1870, e o faroleiro tinha que rodar um mecanismo a cada 75 minutos, para manter as lentes girando. Devido a um terremoto em 1906, precisou ser demolido, bem como as casas . Em 1908, foi inaugurado o segundo farol, construído com concreto e anéis de aço para resistir a futuros terremotos, o primeiro deste tipo, e novas moradias para os funcionários. É desta época as lentes de Fresnel, hoje no museu, pesando mais de 6 toneladas e medindo quase 2 metros de altura, consistindo de 666 prismas de cristal, convergindo para 3 pares de alvos, que dava a “assinatura” do sinal deste farol: 2 flashes a cada 6 segundos, e era visível a uns 30 km. Em 1977, esta lanterna única foi substituída por uma moderna, giratória, instalada fora, no parapeito do farol, medindo uns 60 cm e pesando uns 20 kg e é visível a uns 25 km da costa. Em 1984, o farol foi adquirido por uma associação sem fins lucrativos, que o mantém e ao museu e também tem algumas atividades educativas. Chegamos no meio da tarde e logo o museu fechou e tivemos todo o lugar para nós e mais uns poucos hóspedes. Caminhamos pela beira dos penhascos, vendo focas, albatrozes, gaivotas, cormorões. E pudemos apreciar um pôr-do-sol e o silêncio, tomando um vinho de Napa e vendo baleias ao longe. Saúde!!!

10/04/15

resolvemos ficar mais um dia, para aproveitar a quietude do local. Subimos no topo do Farol, com uma bela vista da costa recortada do norte da Califórnia. Mais uma trilha, seguindo a borda dos penhascos, descendo até próximo do mar, pelas pedras, mas nada de praia. Vimos várias formações rochosas caprichosas, arcos (ou seriam pontes?), flores diferentes e muitos pássaros. E umas poucas baleias ao longe, com seus bebês. Talvez para que eles fiquem um pouco mais fortes antes de iniciarem sua jornada para o norte… Aqui é para descanso e contemplação…

Vejam as fotos: