Las Vegas, Nevada – EUA

14 a 20/03/15

Las Vegas foi criada como uma vila ferroviária em 15 de maio de 1905, quando 110 acres (44,5 hectares), propriedade da Ferrovia San Pedro, Los Angeles e Salt Lake do Senador William A. Clark de Montana, foram leiloados no que é hoje o centro de Las Vegas. O jogo foi legalizado na cidade em 19 de março de 1931. Em 26 de dezembro de 1946, Bugsy Siegel abriu o infame Flamingo Hotel em Paradise, sobre o que viria a se tornar a Las Vegas Strip. A maioria dos primeiros grandes cassinos eram gerenciados ou financiados por figuras da máfia como Benjamin “Bugsy” Siegel, Meyer Lansky ou outros mafiosos da época. No final da década de 1960, com a chegada do bilionário Howard Hughes, que comprou muitos casinos, hotéis e estações de televisão na cidade, corporações legítimas começaram a comprar hotéis-cassinos, e a máfia foi exterminada pelo governo federal ao longo de vários anos seguintes. A era dos mega-resorts cassinos no Condado de Clark teve início no dia 22 de novembro de 1989, com a abertura de The Mirage. Chegamos a Las Vegas no meio do dia, estacionamos no hotel e fomos dar uma volta pela Strip, sempre muito movimentada, com figuras únicas e muitos “sem teto”, pedindo ajuda. Fantasias de todo tipo, garotas e rapazes sarados seminus, posando com turistas para faturar um dinheiro. O que me estarreceu, foi um mendigo, jovem, com um cartaz: “For US$20 you can kick my balls” e um rapaz pagou e chutou, enquanto os amigos se dobravam de rir e o outro se contorcia de dor!!! Não sei o que me chocou mais … Deprimente. Sim, Vegas não é só glamour, muito pelo contrário. Jogo, prostituição, drogas, miséria também estão no cenário. Não à toa é chamada de Sin City, a cidade do pecado. Mas, o que nos interessa aqui são os shows e aproveitamos para ver alguns do Cirque-de-Soleil, musicais e, a cereja do bolo, Sir Elton John. E, claro, aproveitamos para visitar a Hoover Dam, uma barragem e usina hidrelétrica, construída em 1936 e considerada uma obra de arte da engenharia. A construção foi iniciada em 20 de abril de 1931 e terminada em 1 de março de 1936, dois anos antes do prazo estipulado (igualzinho no Brasil!!!), custou 48 milhões de dólares, aproximadamente 676 milhões de dólares atuais (devido à inflação) e morreram 96 pessoas durante todo o processo. A represa mede 221,4 m de altura, 379,2 m de largura, 200 m de espessura na base e 15 m no topo. Sua capacidade instalada de produção é de 2,08 GW. Fizemos um passeio guiado por dentro da usina, que ainda tem algumas coisas originais. Parte da água do rio Colorado foi desviada, formando o lago Mead, o reservatório da usina e que hoje é área de lazer local, para pesca, barcos, etc. Como estamos saindo do inverno, o nível está bem baixo, o que vem acontecendo há muitos anos. Desde 1983 que o lago não fica cheio. Está pouco acima de 300m. Se baixar de 300m, a usina não conseguirá gerar energia elétrica o que irá afetar o sul da Califórnia, Nevada e Arizona. E, para não perder o costume, fomos ao Red Rock Canyon Conservation Area, a 25km de Las Vegas, uma área com várias formações rochosas e várias trilhas à pé e também, vimos muitas pessoas escalando as rochas. Faz parte do deserto do Mojave e tem àrvores típicas do deserto como Joshua tree, pinheiros, Yucca, agave. Também, cavalos e burros selvagens e jabutis; não vimos nenhum animal. De resto, aproveitar o calor (uns 23oC), bater perna pelos vários e fantásticos hotéis com suas lojas e curtir um show à noite. E, claro, para quem gosta, cassinos. Dessa vez, não vimos Elvis…

Vejam as fotos: