23/11/2014
Deixamos a Ville de Québec para trás e fomos conhecer as Chutes de Montmorency, cachoeiras situadas no rio de mesmo nome, com 83 m de altura e que hoje, já está meio congelada nas beiradas. Está dentro de um parque, com muitas trilhas e que tem um teleférico, que no verão, leva até a ciadade lá embaixo. De volta ao carro, seguimos para a região do Bas Saint Laurent, que como diz o nome, é a região que segue a margem sul do rio até desembocar no oceano. Esta é uma região bastante visitada no verão, pois tem muitas praias, passeios de barco e avistamento de baleias; que infelizmente, para nós, se encerrou em outubro. Pelo caminho, muitas vilas á beira do rio e do estuário e as montanhas Apalaches ao fundo. Tempo fechado e frio de 1o C, paramos numa queijaria e compramos pão e queijo para o lanche. Nossa morada nos próximos dias é um chalé no estuário do rio Saint Laurent, na vila de Sainte Luce. Chegamos já de noite (às 5 hs, hehehe) e fomos recebidos pelo Marco e Céline, os proprietários e que moram ao lado. O Chalé é pequeno mas bem equipado e, o que é melhor, estava bem quentinho. Sabe a idéia idílica de praia, com areia clara, sol e calor? A nossa praia é de pedras escuras, tempo fechado, frio e neve, hehehe. Mas, queríamos conhecer, mesmo assim. Banho quente, ler um pouco e cama.
24/11/2014
Hoje, com dia claro deu pra ver melhor a praia: areia e pedra escuras, chovendo, frio de 2o C e neve no quintal. Mesmo assim, resolvemos dar uma volta e avistamos algumas gaivotas e puffins. Uma vez mais, somos os únicos visitantes do local. Com a chuva apertando, voltamos pra casa e tiramos o dia para ajeitar os computadores e fotos.
25/11/2014
Dia amanheceu ensolarado, mas durou pouco. Logo as nuvens foram se acumulando e o vento passou a soprar forte. Pegamos a Cherry e pegamos uma estrada costeira, passando por Rimousky, onde está a Pointe Au Pére Lighthouse, um dos faróis mais altos do Canadá. Ao lado estão a cabana do faroleiro, hoje um museu sobre a navegação do rio Saint Laurent e o achado da Empress of Ireland, um naufrágio ocorrido em 1914, onde morreram mais de mil pessoas, após a colisão com um cargueiro norueguês. Vários artefatos foram retirados do naufrágio e estão no museu logo em frente. O naufrágio está a 40 m de profundidade, sendo acessível aos mergulhadores; mas as correntes, a pouca visibilidade e a temperatura da água podem ser um desafio a mais. Para nós, hoje, o desafio foi o vento, que quase nos derrubou, hehehe. Seguindo pela estrada da orla, chegamos ao Parc National de Bic, um parque marinho que segue o contorno da baía, e que no verão é usado para caminhadas, nadar,acampar, bike, caiaque e, no inverno, snowshoeing (andar com aquilo que parece uma raquete, nos pés), esqui cross country e caminhada. Como estamos entre o início da temporada de inverno e a de verão já acabou, os campings e, mesmo o Centro de Visitantes, estão fechados e o parque está quase deserto. Mas, como a neve já derretou, deu pra fazer umas caminhadas e até andar na praia. De bota, casaco, gorro, luvas, etc. Nada de pássaros ou baleias. Apenas umas gaivotas, focas e veados. Apesar do vento e do frio, pudemos matar a vontade de caminhar em meio à natureza. Quando estávamos voltando, perto de Rimouski, tinha um cara fazendo kite surf. E os loucos somos nós …
