Chicago, Illinois, EUA

24/10/2014

Novamente na estrada, puxada de 700 km, em direção a Chicago. Estrada boa, com algumas áreas de reparos. E água, muita água. Esta é a cidade mais populosa do estado de Illinois, e a terceira dos Estados Unidos, depois de Nova York e Los Angeles. A cidade é um centro de negócios e finanças e é listada como um dos dez melhores do mundo pela Índice de Centros Financeiros Globais. Prédios, casas e até mesmo ruas, em Chicago, eram quase todas construídas de madeira – fato natural ao maior fornecedor mundial dessa matéria prima. No verão de 1871, uma temporada anormalmente e extremamente seca, com apenas um quarto da precipitação normal, criou o cenário propício para um grande incêndio: O Grande Incêndio de Chicago, que iniciou-se num estábulo, logo espalhou-se devido a ventos secos e fortes, causando a morte de 300 pessoas, além de tornar 90 mil desabrigadas, e causar mais de 200 milhões de dólares em danos. A cidade foi, porém, rapidamente reconstruída. Chicago atraiu muitos arquitetos de renome, que queriam participar ativamente do processo de reconstrução. Um detalhado plano de planejamento urbano foi criado e desenvolvido. A engenharia e a arquitetura da cidade tornaram-se conhecidas mundialmente. Em 1885, o primeiro arranha-céu de metal foi construído no centro da cidade. Cada vez mais indústrias e empresas instalavam-se na cidade, e mais migrantes de outras partes do país e do mundo iam à Chicago. Por volta de 1890, Chicago já era a segunda maior cidade dos Estados Unidos, superada apenas por Nova Iorque. Mais de um milhão de pessoas então habitavam Chicago e arredores. Hoje, tem uns 3 milhões de habitantes e é uma referência de arquitetura. Optamos por ficar no centro, pra dar descanso pra Cherry e pro motorista ….

25/10/2014

Dia de sol, sem vento, saímos caminhando pela cidade, pegamos a Michigan Av até o Millennium Park, onde está o Cloud Gate, também conhecida como “the Bean” uma escultura enorme, em aço, na forma de feijão e que reflete o céu, os prédios e tudo á sua volta. Tem também uma arena para espetáculos e jardins. Mais á frente está o Art Institute of Chicago e o Grant Park, onde estão várias esculturas gigantes, de ferro, sem cabeça e sem braços – Agora. Ainda mais á frente, o Shedd Aquarium, Field Museum e várias outras atrações. Opção não falta … Pode faltar bolso pra todas elas. Sem contar as “altas” como o Skydeck, um caixote de vidro que se projeta da fachada do Willis Tower (antiga Sears Tower) a 103 andares de altura. Claro, fomos comer as famosas pizzas, entre as melhores do mundo. Há controvérsias … Demos uma caminhada pelo calçadão ao longo do lago Michigan e, final de tarde, depois de tanto andar, voltamos quebrados pro hotel.

26/10/2014

Novamente caminhando, fomos para o lado onde estão as praias no lago Michigan, que de tão grande parece mar. E tem até ondas. Claro, como estava frio, ninguém na água. Mas, tinha sol e muita gente caminhando, correndo, de patins, de bike. Caminhamos um pouco e seguimos em direção ao Pier Park que tem área de comida e parque de diversões, com carrossel e roda gigante. Como estamo próximo do Halloween, haviam vários zumbis soltos por lá. Alguns até de jet-ski, hehehe. Sem contar o visual bonito da cidade e do lago. Na volta mais uma caminhada pela Michigan Av, com suas esculturas de cavalos multicoloridos, passando pela Magnificent Mile, onde estão inúmeros restaurantes, hotéis, lojas de grife e comapnhias de mídia como o Chicago Tribune.

27/10/2014

Outra coisa que atrai visitantes à cidade é sua íntima história com a música. Apesar de jazz e blues terem alma no baixo Mississipi, foi mais ao norte, na próspera Chicago, que muitas lendas surgiram. Algumas, literalmente, das calçadas e praças para o palco de grandes clubes. A variedade de boas casas para ouvir obras clássicas e inspiradas jam sessions se concentram nos arredores de Bronzeville, mas há outras alternativas que merecem atenção em outros bairros. Existem dois grandes eventos: o Chicago Blues Festival, em junho – que atrai nomes como B.B. King, Lil’Ed Williams e John Lee Hooker – e o Chicago Jazz Festival, no final de agosto. Hoje fui ao Arts Institute of Chicago. As coleções do AIC abrangem mais de cinco mil anos de expressão cultural humana ao redor do mundo, em mais de 260 mil obras de arte, que vão das primitivas pinturas japonesas até a arte contemporânea dos EUA. Hoje o museu é mais conhecido por suas coleções de impressionistas, pós-impressionistas e pintura estadunidense, que incluem mais de 30 pinturas de Claude Monet, além de Renoir, Matisse, Toulouse-Lautrec, Van Gogh e Paul Cézanne. O Fernando foi ao Museum of Science and Industry, o maior museu de ciências do mundo, que tem uma réplica de uma mina de carvão, o primeiro trem movido a diesel, a cápsula da nave Apollo 8, que levou o primeiro humano á lua e um submarino alemão capturado durante a WW II. Tem também simulações de tornados, passeio dentro do coração humano, história da bicicleta, jogo de espelhos e muito mais. Em qualquer dos dois museus, pode-se passar o dia todo e ainda assim, não se vê tudo.

28/10/2014

Hoje tiramos o dia para atualizar o site. Pegamos nossas coisas e fomos ao Chicago Cultural Center e passamos o dia por lá, baixando e organizando fotos e textos.