Denali, Alaska, EUA

24/08/2014

Rumo ao Denali, agora acompanhados pelos amigos. Paramos em Talkeetna, na Roadhouse para nosso almoço. Boa comida, a bom preço. E a moça de lá nos disse que tem uma fotógrafa brasileira, que vive lá, perita em fotografar a aurora boreal, tanto que é conhecida como Aurora Dora. Demos uma passeada pelas ruas e lojinhas da cidade e, claro, fomos conhecer a Dora, em sua galeria. Ela tem fotos maravilhosas da aurora boreal, impressas em chapa de alumínio, muito bonitas. Conversamos um pouco, e ela disse que ama o frio (de menos 40o C??), demos risadas e seguimos para o Denali National Park. Nosso hotel é bem legal, na verdade, cabanas no alto da montanha. E estava lotado. Deixamos nossas coisas e subimos pro restaurante, para jantar.

25/08/2014

É Natal!!!! Como tudo fecha a partir de setembro, este é o último 25 do ano aqui e então comemora-se o Natal, com árvore de Natal, Luzes e staff vestido a caráter, heheh . Hoje vamos fazer o passeio no ônibus do Denali National Park and Preserve, estabelecido, inicialmente, em 1917 como Mount McKinley NP e mudado para Denali em 1980. O Mount McKinley é o pico mais alto da América do Norte, com um pouco mais de 6 mil metros. Mas, avistá-lo no verão é raro pois está, quase sempre, envolto por neblina. O nome McKinley foi dado por um explorador americano, mas os indios Athabascan o chamvam de Denali (o Alto). Vários exploradores disseram ter atingido o pico norte e sul do Denali, mas só em 1913, um grupo de 4 pessoas, Stuck, Harper, Karstens e Tatum, atingiram o pico verdadeiro. Harper, que era Athabascan foi o primeiro a pôr os pés no cume e Karstens se tronou o primeiro superintendente do parque. Em respeito aos nativos Athabascan, Stuck se recusou a chamar a montanha de MCKinley no livro sobre sua ascensão ao cume: The Ascent of Denali. O parque tem mais de 750 espécies de árvores, flores, ervas e tundra; montanhas da Alska e Outer Range, com algumas das rochas mais antigas do Alaska. Tem uma única estrada que corta o parque, de 92 milhas, até Kantishna Hills, onde está um dos poucos alojamnetos dentro do parque e que tem que ser reservado com pelo menos um ano de antecedencia; mas como é estreita, beirando penhascos e sem asfalto em algumas áreas, os carros não podem circular. Além disso, como é o parque mais visitado do Alasca, se liberassem para todos os carros, haveria um congestionamento. Assim, pode-se ir com o carro até as primeiras 15 milhas, mas daí pra frente só de busanca, que deve-se reservar com antecedência, ou se você estiver hospedado em um dos campings ou alojamentos dentro do parque. O passeio pode durar de 6 a 13 horas, se for até o final da estrada. Escolhemos um intermediário, de 8 horas, até o Eielson Visitor Center, na milha 66. Em teoria, quanto mais pra dentro do parque, maiores as chances de ver bichos. Logo no começo, avistamos uma águia americana e a seguir, 3 ursos grizzlie, uma mãe e dois filhotes, comendo berries, bem perto. Sempre que alguém avistava (ou achava que) um animal, o condutor parava. Mas, foram várias árvores-urso e pedras-caribu, hehehe. Na volta, ainda vimos outro urso no leto seco do rio. Mesmo não tendo visto tantos animais, tempo frio e fechado, o passeio vale a pena, pela paisagem e, claro, a companhia dos amigos.

26/08/2014

Hoje ficamos pelo hotel, batendo papo e demos um pulo na vila que tem logo abaixo do hotel. Na verdade, são mais alguns hotéis, lojas e restaurantes, que, quando acaba o verão, são fechados e só reabrem em maio do outro ano. Encontramos gente de todos os lugares trabalhando por aqui, a maioria, moçada, que vem para trabalhar no verão e conhecer o Alasca.

27/08/2014

Hoje nossos amigos foram embora e já estamos com saudades. Resolvemos ficar mais um dia e voltamos ao Denali. Mal entramos no parque, nos deparamos com 3 alces, dois machos e uma fêmea, sendo que um dos machos tinha uma galhada enorme, maravilhosa. Como alguém pode matar um animal desses? Ficamos um bom tempo observando-os e fotografando. Seguimos com o carro até á ponte onde existe o bloqueio, estacionamos e fomos fazer uma caminhada margeando o rio. O tempo continua fechado e friiio!!! Passamos pelo Visitor Center, que tem um museu com história dos nativos e da região, bem como alguns animais empalhados. Também assistimos um filme sobre o parque, bem legal. E ainda no parque, indo embora, um lindo caribu! Voltamos pro hotel, baixamos as (milhares) fotos e preparar para voltar pra estrada amanhã.