Copán Ruinas – Honduras

26/05/2014

Café da manhã no pátio e rapidinho para tentarmos fugir do trânsito da cidade grande. Em direção ao norte, nos dirigimos para Copán Ruínas, que como o nome diz, é um povoado que se desenvolveu ao redor das ruínas maias.. Após muitas curvas e estrada ruim, chegamos ao hotel, que tem um segurança armado na entrada. Aliás, por aqui é muito comum a visão de seguranças armados com fuzis. Meeda!! Uma vez mais, éramos os únicos hóspedes, num hotel enorme. Boas acomodações, mas serviço ruinzinho. Sabe aquela historia; quando menos se tem pra fazer, menos se faz?? Então. Resolvemos curtir a piscina e deixar as ruinas para amanhã. Como o hotel é meio afastado do povoado, resolvemos jantar por aqui mesmo. Comida razoável, preço nem tanto.

27/05/2014

Sem hora pra acordar,mas já acostumados a acordar cedo, pegamos a Cherry e fomos ao parque arqueologico Copán Ruinas. Este lugar é o maior sítio arqueológico do período clássico da civilização maia. Esta cidade-estado, antigamente chamada Xukpi, floresceu do século V até o século IX, com antecedentes que voltam pelo menos até o século II A.C. Seu nome original Oxwitik aparenta referir-se à sua situação no extremo oriental e sul do território maia. É famosa por ter produzido a melhor série de trinta e oito notáveis estelas retratando a maioria dos eventos ocorridos em sua história, instaladas seqüencialmente na praça central da cidade, adjacente à acrópole (um grande complexo de pirâmides, praças e palácios). As estelas, inscrições e relevos decorativos de Copán são o que há de mais refinado que sobreviveu da arte da meso-américa antiga. Nos textos de uma destas estelas, proclama-se que a cidade de Xukpi (Copán) era a cidade maia mais poderosa da região embora tenha sofrido uma derrota catastrófica nas mãos do reino de Quirigua, no ano de 738. Este fato deve ter causado uma derrocada no afluxo de recursos naturais que sustentavam o poder das cidades-estado soberanas da era clássica e pode ter sido o fator determinante de sua fase final, até o completo abandono. A área continuou a ser ocupada depois dos últimos centros cerimoniais e monumentos reais serem erguidos, mas a população declinou nos séculos VIII e IX , talvez de 20.000 para menos 5000 habitantes. O centro cerimonial estava há muito tempo abandonado, e nos arredores do vale, só havia uns poucos povoados agrícolas quando os espanhóis chegaram no século XVI. Muitas das estruturas foram refinadamente decoradas com esculturas de pedras do tamanho que uma pessoa pode levar, arranjadas num extenso mosaico. O local também tem um grande estádio de jogo de bola meso-americano. No ápice do período clássico, Copán parecia ter uma quantidade inusual de nobreza secundária próspera, escriturários e artesãos, alguns dos quais construíram para si próprios suas casas em pedra decorada (privilégio reservado apenas aos nobres e sacerdotes na maioria das outras cidades), e em algumas fizeram inscrições hieroglíficas.As construções de Copán sofreram consideralvelmente com as forças da natureza nos séculos em que estiveram abandonadas, até a sua redescoberta. Ocorreram numerosos terremotos e nenhum dos tetos manteve-se intacto. A principal escadaria que continha inscrições estava desmoronada quando redescoberta. O Rio Copán mudou o seu curso e inundou uma parte da cidade, destruindo parte da acrópole e vários dos grupos arquitetônicos subsidiários do lugar. Além disto, as edificações foram invadidas pela vigorosa selva tropical que periodicamente se incendiava, causando danos consideráveis às pedras calcárias das construções. Muitas das estruturas deste sítio têm sido constantemente consolidadas e restauradas por vários arqueólogos que estudam o lugar. Pudemos observar várias árvores enormes que cresceram envolvendo as estruturas de pedra. Mas, se fecharmos os olhos, dá pra imaginar como deve ter sido imponente. Após algumas horas batendo perna por lá, resolvemos ir até o povoado pra comprar suprimentos e comer. Quando saíamos do mercadinho vimos a rua interditada por um caminhão e várias pessoas falando. Com um sentido de premonição, corremos pra muvuca e não deu outra. Os caras tavam querendo mover a Cherry no braço. O caminhão foi tentar passar na rua estreita e, apesar de termos fechado os espelhos, ele imprensou a Cherry. Fizemos pararem tudo, e o Fernando engatou a reduzida e subiu com a Cherry na calçada. O cara mais que rápido pulou no caminhão e se mandou. Fomos dar uma olhada e apenas arranhou a película adesiva do espelho, sem arranhar a tinta. Paramos num estacionamento do supermercado para almoçar e aí percebemos que haviam riscado toda a lateral, dos dois lados. Na maldade mesmo. Paciencia.
Passamos poroutro grupo de ruinas, Las Sepulturas, que se supõe ter sido uma área residencial com um grupo de tumbas, ligados ao complexo principal por uma estradinha. Calor bravo!!!! De volta ao hotel, curtir a piscina mais um pouco. Amanhã, fronteira novamente. Esperemos que não seja tão ruim quanto a anterior.