El Valle de Anton – Panamá

13/05/2014

Acordamos cedo, pegamos a Cherry e a estrada para a região central do Panamá. Passamos por umas estradinhas no meio de fazendas, com muitas mangueiras e cajueiros. Claro que não resisti e apanhei alguns que estavam á beira da estrada. A cidade de El Valle fica na cratera de um vulcão, extinto, naturalmente. Consiste em uma rua principal, com uma igreja, o mercado central e vários pequenos hotéis, com muitas casas de veraneio. Chegamos por volta das 14 hs, achamos um hotelzinho e fomos dar uma andada por ali, passando pelas cachoeiras Las Mozas. Á tardinha, paramos no Carlitos, um restaurante simples, mas com boa comida e bom atendimento.

14/05/2014

Fomos caminhando por uma trilha até a área do parque da Pedra Pintada, uma rocha onde foram gravados os geoglifos. O local é bem bonito, com muito verde, pássaros e cachoeiras, subidas e descidas. O percurso todo leva umas 2 horas e pode-se entrar nas cachoeiras. Passamos por uma árvore que nos chamou a atenção, pois tinha frutos que pareciam melancia. Perguntamos e nos diseram que a árvore é a Guaruma e o fruto é uma espécie de cabaça, que os índios usam para fazer utensílios e artesanato. A Pedra Pintada é uma rocha onde estão gravados desenhos, a maioria indecifráveis, e também pichações (uma pena). Quando estávamos voltando, fomos ultrapassados por uma moça com uma criança, na maior velocidade, que perguntou as horas. Detalhe: ela estava usando um sapato tipo Melissa e carregava um botijão de gás num cesto, ás costas. E a gente, cheio de cuidado para não escorregar, com nossa bota de caminhada, kkkk. Comemos alguma coisa e fomos conhecer as árvores quadradas, árvores da família cottonwood apresentam troncos retangulares. Único em todo o mundo, este grupo de árvores cresce em um vale surgido a partir das cinzas de um grande vulcão. Especialistas da Universidade da Flórida, levaram mudas dessas árvores misteriosas para ver se elas manteriam as mesmas características em um ambiente diferente e concluiram que a sua forma quadrada deve ter algo a ver com as condições únicas do vale de onde vieram. Ficam numa área dentro do hotel Campestre e paga-se uma entrada de U$2, para se percorrer a trilha que leva ás arvores. Depois de tanta andança, nada melhor que relaxar. Fomos então aos poços termais (U$3) que consistem em 3 piscinas com águas aquecidas, de cores diferentes, a depender dos metais da água. Pode-se também fazer massagens e máscara de argila. Ficamos uma meia hora de molho na piscina, com água morna, bem gostoso. Até que vieram nos chamar para tirar o carro pois estavam asfaltando o local do estacionamento. Voltamos pro hotel, tomamos um banho e, surpresa, era quarta-feira e ás quartas-feiras os restaurantes fecham, inclusive o do nosso hotel. Ainda bem que tínhamos suprimentos no carro e uma padaria ao lado estava aberta, kkkk. Amanhã vamos pra outra cidade nas montanhas, Boquete. Sim, este é um nome muito bom para piadas…