Santiago – Chile

23/02/2014

Aproveitamos o sossego para dormir até mais tarde e tiramos o dia para baixar fotos, atualizar o site, descansar….
À tarde fomos conhecer o Cerro de Siete Colores, um canion cercado de montanhas de várias cores, muito legal. Já havíamos estado em um Cerro de Siete Colores na região norte da Argentina, em Jujuy (que eu acho mais bonito).
Fizemos até uma trilhazinha mais hard, subindo um morro, rsrsrsrs….
Passamos pela cidade na volta e comemos umas empanadas e, de volta ao hotel.
Uspallata é uma cidade sem grandes atrativos, servindo de base para quem vai ao Aconcágua ou fazer passeios pela região. Tem várias referências ao onipresen te General San Martin, o libertador da Argentina.

24/02/2014

Resolvemos voltar ao parque do Aconcágua e, agora já melhor alimentados e descansados, tentar chegar á base. Nos informamos na entrada e munidos de água e comida, iniciamos nossa caminhada, a 2700m de altitude, com temperatura de ~19 graus. A paisagem é maravilhosa, com muitos pássaros, águias, falcões e o tão esperado condor. Para nossa alegria, vimos vários e conseguimos fotografar alguns. Pelo caminho algumas pessoas, que como nós iriam até a base, até montanhistas de verdade, carregando suas mochilas e barracas nas costas, que acampam na base ou confluência depois seguem escalando; e também condutores com mulas, que levam provisões para os acampamento. Após três horas e meia de caminhada, chegamos á base, á 3400m de altitude. A respiração já fica um pouco mais difícil e o frio maior, 7 graus. Descansamos um pouco, apreciando a paisagem e observando o pessoal montar as barracas para passar a noite. Fiquei só imaginando o frio da madrugada!
Retornamos, agora mais facilmente pois pra baixo todo santo ajuda. Mais 2 horas e meia de caminhada, um pouco de frio e muitas fotos e estávamos de volta ao calorzinho da Cherry. De volta á estrada, passamos pelo cemitério do Andinista, onde tem alguns objetos em homenagem áqueles que morreram escalando a montanha poderosa. Passamos também por Los Penitentes, uma estação de esqui, que como está fora da temporada, parece uma cidade fantasma.
Já na estrada começou a chover e quando chegamos ao hotel a Eli nos disse que choveu o dia inteiro por lá. Sorte nossa que não pegamos chuva. Jantarzinho no hotel e, novamente, arrumar as malas pra seguir.

25/02/2014

Nosso destino seria Santiago, mas, surpresa no café da manhã: como choveu a noite toda, houve uma queda de barreira um pouco á frente de Uspallata e a estrada estava fechada. Resolvemos seguir até a Gendarmeria para conseguir notícias, que não foram muito boas: estavam limpando a estrada, mas estava nevando muito mais acima na cordilheira (que verão é esse??) e não sabiam a que horas ou se iriam abrir a estrada. Como a outra opção era voltar e nem tínhamos mais hotel, resolvemos esperar. Após umas 3 horas, finalmente abriram a estrada e pudemos seguir. Só que aí tinha pelo menos uns 200 carros, ônibus e caminhões que entraram na estrada e já viu só o congestionamento. A viagem que deveria durar umas 4 horas, durou quase nove. Mas, como queríamos descer pelos Caracoles, valeu a pena. Chegando a Santiago, fomos direto pro nosso hotel, no centro, em frente ao Cerro Santa Lucía. Em cidades grandes temos preferido ficar na região central, pois aí encostamos o carro e fazemos tudo á pé ou de metrô.

26/02/2014

Como não tinha o quarto com cama de casal, nos deram uma suíte, de frente para o cerro. Só que também, a rua era super movimentada e barulhenta e não conseguimos dormir quase nada. Além disso, o suporte da ducha estava quebrado. Cama e chuveiro ruins, não dá!! Pela manhã, pedimos para mudar. O quarto era menor, mas bem mais silencioso.
Fomos trocar um dinheirinho e em seguida, passear pelo centro. Cerro Santa Lucía, que era um morro árido e que hoje é um jardim super bonito. A Catedral, com seus vários estilos, a Plaza de Armas e o Museu de Arte Pré Colombina.
Comemos num restaurante no calçadão do Paseo dos Huerfános, onde tem gente de todo tipo. Tinha uma dupla, ele tocando e ela “dançando flamenco”, muito engraçado. Ivo, amigo, lembramos muuuiiiiito de você…..
Fomos também ao Cerro San Cristóbal, subindo de funicular, de onde se tem uma vista muito legal da cidade e da cordilheira ao fundo. Tudo bem que havia uma névoa de poluição cobrindo tudo. Na descida fomos conhecer La Chascona, uma das casas de Pablo Neruda, o maior poeta do Chile. È interessante pois ele inverteu a planta original no terreno e fez várias mudanças, imagino que para desespero do arquiteto.

27/02/2014

Como precisávamos comprar algumas coisinhas, rumamos para o bairro de Las Condes, que é a área mais moderna da cidade. Fomos no MallSport e achamos uma loja da Thule, onde compramos algumas cintas para amarrar melhor a carga. O mall tem desde barcos, parede de escalada, equipamentos para bike, esqui, mergulho, pesca, etc. Passamos depois em outro shopping e compramos mais umas poucas coisas. Poucas mesmo, pois o carro está abarrotado com mais do que precisaremos, provavelmente.
Na volta, paramos na rua de trás do hotel e descobrimos que é um point super agitado, com vários botecos e uma feirinha descolada. Aproveitamos o happy hour num terraço, vendo o pôr do sol.