13/02/2014

Saímos de Montevideo e pegamos a ruta 1, rumo a Colonia del Sacramento. Pelo caminho várias pequenas comunidades ou colônias e prainhas.
Chegamos á Colonia del Sacramento e nos instalamos na pousada El Capullo, no bairro histórico. Como todas as pousadas e hotéis desse bairro trata-se de um casarão antigo que foi modernizado. Colonia lembra um pouco Parati com suas ruas de pedra e casario. Também foi fundada por portugueses em 1680, para conter os espanhóis que se instalaram do outro lado do rio da Prata, em Buenos Aires. Foi bastante disputada pela duas nações e, finalmente, em 1750 foi firmado um acordo e Portugal entregou a cidade á Espanha. O lema da cidade é: “la puerta está siempre aberta, entra sin llamar”. Em 1995 foi declarada Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade.
Deixamos o carro na pousada e fomos bater perna.

14/02/2014

Ontem percebemos que tínhamos um pequeno trinco no vidro dianteiro, provavelmente alguma pedra. E também que aqui ninguém conserta o vidro….
Passamos em frente á uma concessionária Chevrolet e perguntamos se sabiam de alguém que fizesse o reparo e a moça que nos atendeu (infelizmente não perguntei seu nome) foi extremamente solícita e nos indicou uma oficina em Colonia Suiza, uns 50 km daqui. Então, logo cedo fomos até lá e o Sr George fez o reparo com resina e nos disse que se não funcionar, podemos passar na volta e reclamar, rsrsrsrs. A oficina chama-se Zona D e ele e sua família foram muito simpáticos. Também nos contou algumas aventuras que fez de moto pela Argentina.
Também passamos por uma área chamada Real de San Carlos, que foi um mega empreendimento do inicio do século 20, por um milionário argentino e que consistia numa plaza de toros, com capacidade para 10 mil pessoas, mas que foi fechada 2 anos depois quando as touradas foram proibidas; hoje são ruínas; um hipódromo que ainda funciona precariamente, um estádio que funcionou até a década de 80 e hoje desativado e um hotel cassino, que hoje abriga o Centro Politécnico del Cono Sur.
De volta á Colonia, mais andanças.

15/02/2014

Mais andanças, alguns pequenos museus, mas bem organizados e aproveitar a estrutura da pousada para descansar e atualizar o blog.
No Uruguai come-se bem em qualquer lugar, muita carne e “pescados”.
Pelos padrões de São Paulo, a comida até que é barata ( pelo de Passos, MG, nem tanto…)
Até agora demos muita sorte pois sempre pegamos bom tempo, sem chuva, com sol forte e lua maravilhosa.
Passear pelas ruelas e descobrir os pequenos segredos dos locais e conhecer pessoas é que torna a jornada interessante!
Estávamos almoçando próximo à pousada, e vimos passar, inacreditavelmente, a Fiona Rider! Não sabe quem é??? É a Toyota Hilux da Ana e Rodrigo, o casal do 1000 dias por toda América que estão fazendo uma viagem parecida com a que estamos iniciando. Só que os 1000 dias se transformaram em 1400 e eles estão agora retornando. E estavam junto, os pais do Rodrigo, Nilza e Gustavo. Pegamos várias dicas, ouvimos histórias incríveis. Foi um presente encontrá-los e conhecê-los.
Obrigado, pessoal, nos estimularam ainda mais. Que tenham um retorno seguro e muitas aventuras mais!!!

16/02/2014

Café da manhã e fotos das amigas Fiona e Cherry e de novo na estrada rumo á Fray Bentos onde sairíamos do Uruguai.
Estávamos um pouco apreensivos com a fronteira Uruguai-Argentina, mas foi tão tranquilo que nem percebemos. De verdade, em um só lugar o funcionário dá a saída do Uruguai e a entrada na Argentina. Sem vistoria de carro, sem exigência de carta verde, nada. Até paramos num posto de polícia á frente para perguntar e só aí percebemos que já tínhamos os dois carimbos.
Seguimos então até Rosário, que é a maior cidade da região, beirando o rio Paraná. È também onde nasceu Che Guevara.
Demos uma caminhada pelo centro e fomos comer no final da tarde no El Cairo, um restaurante típico local, com muuuiiiitas velhinhas tomando chá e batendo papo. Coisa rara de se ver em cidades grandes no Brasil…..