Chiloe – Chile

16/11/15

Fomos ao porto de Pargua, a uns 59 km do hotel, a balsa já estava atracada, embarcamos e logo zarpamos. Um funcionário vem cobrar no carro e em meia hora, desembarcamos em Chacao, na Ilha Grande de Chiloe. O arquipélago tem várias ilhas, habitadas ou não e na Ilha Grande estão as principais cidades, Ancud, Castro, que é a capital, e Quellón, bem como vários pequenos povoados. Tem 250 km de comprido por 50 km de largo, com uma estrada principal, a ruta 5 ou, mais conhecida como a Panamericana. Sim, ela começa aqui, em Quellón e termina em Anchorage, no Alasca. Fomos no final, agora vamos até o marco Zero. Saindo de Chacao, fomos à Ancud e demos uma passeada pela cidade. A característica mais marcante da arquitetura local são as casas feitas em madeira, inclusive as igrejas, com várias tombadas pela UNESCO. Como nos haviam dito, aqui chove bastante, e lá vamos nós, debaixo de chuva. Seguimos para Castro, bem no meio da ilha, com 30.000 habitantes, Procurando nosso hotel, na área de palafitas. São duas áreas de palafitas, também tombadas: Gamboa e Pedro Montt. Sempre reservamos hotéis com estacionamento, mas neste, haviam 2 vagas, que já estavam ocupadas. Como deixar a Cherry na rua não é uma opção, e o pessoal do hotel não se mostrou muito solícito, apelamos para o Booking.com para o cancelamento, sem custos, da reserva e fomos procurar outro hotel. Achamos outra palafita, El Palacito, no setor Pedro Montt, um apezinho, com estacionamento e com ótimo atendimento. Uma casinha, pra matar saudades e fazer um jantarzinho.

17/11/15

Fomos dar uma volta pela ilha, indo para ilha de Lemuy, tomando uma balsa por 10 minutos. A ilha é bem bonitinha, com pequenos povoados com suas casinhas de madeira e suas igrejinhas típicas. Pena que todas estavam fechadas e não pudemos entrar. À tarde, fomos para o lado oeste, sempre debaixo de chuva. Tentamos chegar ao Muelle de las Almas, mas a estrada estava muito ruim, e com muita chuva, acabamos voltando. Fomos ao Parque Nacional Chiloe, que tem várias trilhas, mas, de novo, foi chegar lá, a chuva ficou torrencial e com muito vento. Resultado, nada de trilha. Voltamos pra cidade e achamos um shopping e fomos dar uma volta por lá; pelo menos, não chove. Tínhamos pensado em ficar uns 5 dias, mas com a chuva e previsão de se manter assim, resolvemos ir embora antes. A balsa para o sul, Puerto Chacabuco, sai 2 vezes por semana, às quartas e sábados. Assim, vamos pegar a de quarta, depois de amanhã. Tem outras opções, mas partindo de Puerto Montt e aí, teríamos que voltar.

18/11/15

seguimos em direção a Quellón, onde tomaremos a balsa para voltar ao continente. No caminho, várias outras cidadezinhas, e fomos ao Parque Tantauco, no setor norte. O setor sul só é acessível por barco, avião ou 6 dias de caminhada. Fomos até o acampamento Chaiguata, por uma estrada de rípio, que mais parece uma trilha off-road, e fizemos duas trilhas, passando por uma região de bosque úmido, que parece uma floresta encantada e a outra, margeando o lago. Na volta, fizemos uma caminhada num bosque antigo, com uma árvore de mais de 800 anos, e chegando no lago Yalvadd. E seguimos para Quellón, em busca do marco Zero da Ruta Panamericana. É um monumento, que fica na Punta de la Lapa, e depois, o oceano Pacífico. Agora sim, completamos nosso ciclo pela Panamericana, percorrendo a maioria de seus 5200 km. Embarcamos tranquilamente na balsa Queulat, onde passaremos as próximas 20 e tantas horas…

Vejam as fotos: