Malargue – Argentina

09/11/15

Fomos à rua Buenos Aires, no centro de Mendoza, para trocar dólares. As casas de câmbio e bancos pagam 9,68 pesos/dólar e, no paralelo, aqui, pagam 14 pesos, quase 50% a mais. Há uma procura muito grande por dólares devido à inflação (negada pelo governo!) e medo de confisco das contas. Me parece familiar, hehehe. É fácil achar (ou ser achado) pelos “arbolitos”, homens que te levam ao “escritório”, para fazer o câmbio. Seguindo pela ruta 40, passamos por mais lagoas, uma represa, outro salar e, para minha surpresa, campos de exploração de petróleo! Eu desconhecia que havia petróleo nessa região. Não são tão extensos como os do Texas, mas vimos várias bombas de extração. Chegamos a Malargue, uma cidade pacata e ficamos nas Cabañas Monte Coiron, uma casita completa pra matar saudades! Fomos caminhando até o centro e aproveitamos para comprar uma carninha. Jantar de hoje, arroz, salada e bife acebolado! Uhuhuh….

10/11/15

tomamos nosso café da manhã com calma e fomos visitar algumas atrações locais, na estrada que leva a Las Leñas, famosa estação de esqui local. Primeira parada no Pozo de las Animas (poço das almas), duas formações geológicas, que sob a ação de águas subterraneas formaram cavernas, cujos tetos desabaram, vendo-se dois poços, tendo o maior 200m de diâmetro, 80 m de altura e até 21 m de profundidade. Seguimos até Las Leñas, na esperançca de achar um café, mas, está tudo fechado! Só tem um guarda por lá. Parece uma cidade fantasma, mas que se transforma na temporada de esqui. Seguimos em direção ao Valle Hermoso, cercado por picos nevados, mas logo à frente nos deparamos com meio metro de neve cobrindo a estrada e o jeito foi voltar. Paramos na Laguna de La Niña Encantada, uma lagoa pequena mas de água azul escura, cristalina. Diz a lenda que uma princesa indígena foi prometida em casamento ao filho de um cacique de uma tribo rival, para terminar a guerra. Mas, ela era apaixonada por seu amigo de infância, que não tinha qualquer título de nobreza, e no dia do casamento, os dois fugiram. Ao serem perseguidos, se viram no penhasco, sobre a lagoa e preferiram se matar, pulando na lagoa, a ficarem separados. Os locais consideram o local sagrado e tem até uma capela ao lado. Mais um romance sem final feliz!!! Voltamos à cidade, que tem um planetário e um observatório Pierre Auger, que detecta raios cósmicos de alta energia. Infelizmente, a visita guiada foi ontem. Perdemos….

Vejam as fotos: