Vilcabamba – Equador

03/10/15

Seguindo pelas alturas (quase sempre a 2500 m de altitude), com um dia claro e boas estradas, vamos serpenteando, morro abaixo, morro acima, hehehe. Os campos cultivados nas encostas das montanhas formam um belo patchwork, com difernetes tons de marrom e verde. Nosso destino é Vilcabamba, a cidade dos centenários, também conhecida como o Vale da Longevidade. Sim, pois aqui existem muitos idosos com mais de 100 anos, dizem que com até 135 anos. Não se sabe bem porque. Um estudo francês mostra que uma dieta rica em anti-oxidantes pode ser uma causa. Mas, outro estudo feito por por pesquisadores de Harvard, que estiveram aqui e, um velhinho disse ter 122 anos. Daí a 3 anos, voltaram e o mesmo velhinho disse ter 134 anos. Desconfiados, pediram amigos de Berkeley para detereminar a idade real dos “centenários” de Vilcabamba. Conclusão: o mais velho tinha 96 anos e os centenários, na maioria, por volta de 86 anos. Ooops! Nossa pousada fica no alto, com uma bela vista da cidade e do vale, cercado por montanhas. Demos uma volta pela cidade e paramos na simpática praça central e comemos num restaurante japonês. Não vimos nenhum velhinho…

04/10/15

próximo está o Parque Nacional Podocarpus, criado com o fim de proteger a única espécie de pinheiro nativo do Equador, o Podocarpus. Também tem um ecossistema único, de campos de altitude e bosque úmido de montanha, dos Andes Norte. Tem mais de 560 espécies de pássaros, e, inclusive o único urso da América Latina, o urso de óculos. Parece um panda invertido, também é vegetariano e mede até 1,80 m. Nossa intenção era avistá-lo, mas o que encontramos foi muita chuva. Saimos de Vilcabamba com tempo fechado e à medida que subimos, começou a chover. Mesmo assim, seguimos pelo parque (a entrada é livre) até o abrigo e o guarda nos aconselhou a não demorarmos muito, pois com a chuva, pode haver deslizamento e bloqueio da estrada. Conseguimos fazer 2 trilhas curtas, a do Oso de Anteojos e a do Bosque Nuboso, debaixo de chuva e encharcados. E não vimos nenhum bichinho, quanto mais o urso! É, não se pode ganhar sempre. Tem uma caminhada de 14 km que vai até um complexo de lagoas, mas desistimos. Voltamos pra cidade, sem chuva e como era domingo, a moçada estava toda pela praça. Me lembrou minha infância no interior de Minas Gerais.

Vejam as fotos: