Winnipeg, Manitoba, Canadá

16/10/2014

Indo agora para a província de Manitoba, ainda parte das pradarias, com seus campos de trigo, agora secos, fazendas e campos de petróleo. E seus onipresentes e variados lagos. Winnipeg é a capital da provincia e está no centro geográfico da Ámérica do Norte, na confluência dos rios Red e Assinniboine. Nasceu como um posto de comércio de couro, por volta de 1783 e cresceu devido ás ferrovias, tendo hoje uma população de 1.200.000. Ainda hoje existem construções da época de ouro, nos anos 20, que se misturam com prédios modernos. Ficamos num hotel no centro, na Main Street, perto de várias atrações. Descanso para a Cherry, hehehe.

17/10/2014

Andando pelo centro, fomos ao Exchange District, uma área de prédios centenários, parte restaurada e cheia de bares, restaurantes, lojas e galerias. Daí, fomos ao Centennial Concert Hall, pois vimos que tem um show com a Orquetra Sinfônica de Winnipeg (internacionalmente reconhecida) e alguns cantores, com músicas de Elvis Presley. Ingressos comprados, fomos ao Manitoba Museum, logo ao lado, com mostras da história da província, desde fósseis de mais de 80 milhões de anos até objetos modernos. O foco principal é o meio ambiente e pessoas, com ecossistemas e animais empalhados bem conservados. Uma das galerias mostra o desenvolvimento da Hudson’s Bay e tem uma réplica muito bem feita do Nonsuch, um veleiro que em 1668, navegou da Inglaterra para a Baía de Hudson, para negociar a venda das terras para o Canadá. Sim, o governo teve que comprar estas terras da companhia. Á noite, fomos assistir ao espetáculo: The King – a tribute to Elvis. São 4 cantores, um baterista e a orquestra. Nada de imitar ou personificar Elvis. Mas mostraram as várias fases da carreira dele, inclusive gospel, e foram 2 horas que passaram sem que percebéssemos. Muito legal. Adoramos!!! Saindo de lá fomos, fomos jantar e quemchega daí a pouco? 3 dos cantores e o baterista. Claro que fomos cumprimentá-los e foram muito simpáticos.

18/10/2014

Hoje, novamente frio (5o C) fomos conhecer St Boniface, o bairro francês. Fomos caminhando pela ponte estaiada, só para pedestres, e que cruza o rio Red, seguindo pela Promenade Taché. A catedral de St Boniface foi construída originalmente em 1832, sendo devastada por um incêndio em 1860, sendo reconstruída em pedra e consagrada em 1906 e destruída por novo incêndio em 1968, restando apenas a fachada e algumas paredes externas. Em 1972, uma nova catedral foi erguida, atrás da fachada da anterior. Na frente da antiga catedral está um cemitério, onde está o túmulo de Louis Riel, um líder méti (povo das pradarias), rebelde, e fundador da provincia de Manitoba. Seguimos andando pelo bairro, com suas casas antigas, passando pela Universidade de St Boniface e voltando pela ponte de pedestres, indo para o The Forks, na confluencia dos rios Red e Assinniboine. É uma mistura de parques arborizados, calçadões á beira do rio, sítio histórico e o mercado, com várias lojas e praça de alimentação. Aproveitamos para comer uns crepes e mini donnuts, que lembravam bolinho de chuva. Saindo de lá, passamos pela Railway Station, onde está também o Winnipeg Railway Museum. Aí, encontramos novamente o Danny e o Lee, astros do The King – a tribute to Elvis e ficamos conversando um pouco. Quem sabe levam o show para o Brasil? Como estava bem frio, seguimos pelo skywalk até o mall. Andamos um pouco por lá e, ao voltarmos novamente vimos o Danny e o Brian, do show de ontem. Mas desta vez não os perturbamos. Voltamos para o nosso hotel quentinho e aproveitamos para baixar algumas fotos.

19/10/2014

Novamente frio, fomos ao Canadian Museum for Human Rights, num edifício moderno, sustentável, e construido a um custo de $310 milhões, e é o primeiro museu nacional fora de Ottawa, com foco nos direitos humanos e sua relação com o Canadá, sua cultura e o resto do mundo. Com muito simbolismo, como as 3 rampas de entrada que são como raízes e simboliza a terra, a parte de trás, em pedra, as montanhas e a fachada, em vidro, como as asas de uma pomba (paz), envolvendo tudo. Ainda não está completamente pronto, tendo apenas algumas galerias abertas para visitação. As rampas de acesso interno são em alabastro, com iluminação interna, que dá um efeito muito bonito. A área de trabalho está na parte de vidro, que dá uma visão ampla do Red River , bem como das rampas. Em seguida, fomos conhecer o Manitoba Legislative Building, sede do parlamento, construído em 1920, em estilo neoclássico, acima do Red River, um exemplo da opulência da década de 20, em arenito e marcado pela presença do Golden Boy (Menino Dourado), uma estátua de 5,25 metros de altura, construída em ouro 23,5 quilates (98% de pureza). O Golden Boy carrega um saco de trigo dourado em seu braço esquerdo, enquanto sua mão direita carrega uma tocha. Esta tocha foi iluminada (através de uma lâmpada) em 31 de dezembro de 1966, como parte das celebrações do centenário de Manitoba. A lâmpada foi removida em 2002, quando a estátua passou por um processo de restauração, pois descobriu-se que o cabo fornecendo eletricidade à lâmpada também estava contribuindo para erosão das partes interiores da estátua. Esta é iluminada, atualmente, por faróis antienchentes, que ocorrem com frequencia na época das chuvas devido á área ser muito plana e á baixa drenagem do solo. Para melhor controle das enchentes, existem vários diques próximos á cidade. O prédio é rodeado por jardins muito bem cuidados e ainda mais bonito com a cores do outono, com várias esculturas, que misturam deuses antigos, as rainhas Victoria e Elizabeth, e heróis modernos, como Louis Riel, aqui uma escultura clássica, e alguns ursos coloridos. Final de tarde, um cinema pra relaxar que amanhã é dia de estrada.