Chanarral – Chile

03/03/2014

Gastamos parte da manhã resolvendo algumas rotinas e seguimos pela costa, em direção ao Parque Nacional Pan de Azucar.
A estrada é linda, com o mar á esquerda e as montanhas á direita. A vegetação aqui é raríssima, com uns tufinhos rasteiros, raros cactos e muita areia e pedra.
Dia ensolarado. Fotos e mais fotos…..
Tínhamos reservado uma cabana dentro do parque, que tem também área de camping. O lugar é lindo, com a ilha Pan de Azucar á frente e águas azuis e cristalinas. Mas, gelaaaada…..
Andamos um pouco pela praia, e me senti num livro de Hemingway: areia, vento, pedras, frio, penhascos, aves piando….
Fê fez um macarrãozinho esperto, mais um pôr do sol matador, ás 9 horas da noite e, caminha.

04/03/2014

Dia de descanso, sem hora pra acordar. Outra caminhada pela praia e fomos surpreendidos por milhares de aves no céu e mar: patos, gaivotas, cormorões, pelicanos. Poderia ficar horas olhando a atividade dos pássaros!
Na volta, encontramos uma raposa no ”quintal”, procurando comida. Sei que não se deve alimentar animais selvagens, mas não resisti. Dei-lhe um pedaço de empanada de carne, que ela pegou rapidamente e se mandou.
Minha vez de fazer a comida: franguinho à moda mineira com arroz e salada. Comemos com gosto, lembrando a comida de casa.
Mais tarde, andamos pro outro lado da praia, onde tem uns penhascos, por onde subimos e se avista o povoadinho de pescadores, Caleta Pan de Azucar e o imenso mar azul turquesa. Pena que hoje não tem sol. Algumas pedras têm formas e identificamos um cão, um elefante marinho e o Grito, rsrsrsrs.
Hoje, sem pôr do sol, lua ou estrelas. Só o barulho do mar e o pio das aves.

05/03/2014

Novamente sem sol. Tentamos ir ao mirante, mas como não tinha sol estava fechado. Rodamos por umas quebradas, almoçamos na Caleta Pan de Azucar, que é uma vila de pescadores dentro do parque e voltamos pra casa.
Aproveitamos para dar uma geral no carro e pegar umas roupas de frio, pois o verão aqui já está indo embora.

06/03/2014

Fomos até Chañarral, uma cidadezinha a uns 30 km, com uns 3 mil habitantes, para conseguirmos ligar pro Brasil, pois aqui não tem sinal do celular.
A região é cheia de mineradoras e, segundo nos disse o Sr Dario, o governo obrigou as grandes mineradoras a tratar os dejetos antes de despejá-los no mar. Realmente, observa-se um canal, a céu aberto, que desemboca no mar. O problema é que os pequenos mineradores despejam seus dejetos, sem tratamento, neste mesmo canal. Resultado: praias lindas, com água azul turquesa, mas impróprias para o banho.
De volta á nossa “casa”, arrumar as tralhas no carro para partir amanhã cedo. O que vem ficando cada dia mais fácil, com a prática.