Península Valdez – Argentina

08/12/15

seguindo para Península Valdez, paramos em Comodoro Rivadávia, uma cidade de negócios, responsável por 30% da produção petrolífera argentina. Chegamos bem cansados, comemos algo no hotel mesmo e cama!

09/12/15

saimos cedo, pois temos mais um longo trecho de estrada até Puerto Piramides, na Península Valdez. Paramos para almoçar em Trelew um povoado de colonização gaulesa e seguimos até o Centro de Visitantes de Valdez, onde se paga uma entrada para cruzar o istmo e, 5 km à frente, tem o posto da guarda, onde se pega folhetos e informações. Seguimos até Puerto Piramides, um povoado de ruas de terra e com uns 600 habitantes. Valdez vem se firmando como roteiro turístico, principalmente pela grande quantidade de baleias que visitam a área na época de acasalamento e cria, de maio a início de dezembro. A cor da água é de um verde-azulado, muito lindo, rodeada por areia e falésias de cores fortes. Primeira parada, Isla de los Pajaros, com um mirante de onde se avista a paisagem típica de Valdez, gaivotas, patos e até um cuy. Seguindo pela estrada, demos com um ninho de águia, em um poste de iluminação, com 3 filhotes. O que é raro, pois a mãe, eg, cuida mais do mais forte que tem mais chance de sobrevivência. Aqui estão os 3, já grandinhos e bem saudáveis. Muito lindos! Entramos em Puerto Piramides, com seu jeitão de cidade do Velho Oeste, e fomos pra nosso chalé, numa ruazinha lateral. A cidade tem um portinho, de onde saem os passeios para avistamento de baleias, mas infelizmente, ainda não chegaram; uns poucos bares e mercadinhos. Rústica, mas bem bonitinha e com uma infra básica.

10/12/15

nossa idéia é dar a volta na ilha e fomos, pro nordeste, onde está Punta Norte, com suas colônias de lobos e elefantes marinhos. Caminhamos pelas trilhas, no alto, pois não se pode descer à praia, para não perturbá-los. Pode-se ficar horas observando-os brincar no mar, jogar areia no corpo, namorarem, se desafiarem. Tem sempre um macho, cercado por várias fêmeas e, às vezes, aparece outro macho jovem, desafiando o mais velho. Seguindo para o sul, para Caleta Valdez, passamos numa pinguinera, com centenas de pinguins de Magalhães na praia ou em ninhos nas falésias, bem perto de onde estávamos, mas protegidos por uma cerca. Seguindo para Punta Delgada, onde há um resort e uma reserva, que cobra ingresso, e onde há uma colônia de 7000 elefantes marinhos. Resolvemos poupar a grana e seguir para Salina Grande, de cor rosada, onde caminhamos, um pouco, afundando o pé algumas vezes, onde a camada de sal era mais fina e quebrava. Pelo caminho, pássaros, tatu, emas e um animal que eu não conhecia, o mara ou lebre patagônica, que parece uma lebre, mas tem orelha pequena e pesa até 8 kg. Na verdade não é uma lebre, mas um parente da nossa capivara. Mucho gusto!!! Ainda fizemos uma última parada em um lugar de onde se pode avistar baleias, mas não demos sorte. Elas já se foram, mesmo. Mas, passamos num lugar bem interessante, onde o chão é de rocha, com conchas milenares incrustadas. Dá pra se observar as várias camadas, acumuladas ao longo de milênios, na parede da falésia do local. E o marzão azul da península. E, claro, os onipresentes leões marinhos. Passamos no mercadinho da cidade e compramos um macarrão pro nosso jantar de hoje, que amanhã temos mais estrada.

Vejam as fotos: