Baños – Equador

30/09/15

Depois de perder mais de uma hora no caótico trânsito de Quito, pegamos a “Avenida dos Vulcões” rumo a Baños. A estrada tem este nome pois é ladeada por vários vulcões, sendo o Cotopaxi o mais temido, pois há um ano vem lançando cinzas e fumaça e por isto, está fechado para o turismo. Fizemos um desvio e fomos até a Laguna Quilotoa, uma lagoa de águas ora verdes, ora azuis, formada na cratera do vulcão de mesmo nome. Paramos num mirador e conhecemos a Artur e a Natália, pai e filha, de São Paulo e que estão viajando pelo Equador. Seguimos até a lagoa, mas como tínhamos ainda um bom trecho de estrada, optamos por não descer até o fundo o que nos tomaria, pelo menos, uma hora e meia. A Natália estava animada pra descer. A volta, que é mais puxada, por ser subida e numa altitude de 3900m, pode ser feita em burros, alugados dos nativos locais. Nos despedimos e seguimos nossa estrada, quase sempre a 3000m de altitude, com o ar meio rarefeito e Fê sentindo um pouco os efeitos. Chegamos a Baños, um destino de aventura muito apreciado pelos equatorianos, pois tem muitas trilhas à pé, de bike, canyoning, rafting, tirolesa e bungee jump. Optamos por algo mais lve, como a rota das cascatas, com dezenas delas e paramos na Agoyan, Véu de Noiva e, a mais legal, a Paillón del Diablo, onde se chega por uma caminhada de 1 km, paga-se US$1,5/pessoa e sobe-se muitos degraus até chegar ao primeiro mirante. A cachoeira é bem bonita, depenca de uns 50 m, com um volume grande de água e cai num poço, descendo depois pelo rio Pastaza. Daí, sobe-se arrastando-se por umas grutas escavadas na rocha até uma ponte pencil, acima da cachoeira. Na volta, subida de uns 40 minutos. Demos uma volta pelo centrinho da cidade, comemos algo e voltamos pro nosso hostal.

Vejam as fotos: