Bogotá – Colombia

05/09/15

passamos na padaria pra comprar comida e voltamos pra estrada, em direção a Bogotá. Muita obra por toda a estrada, o que aumenta ainda mais o tempo dirigindo, junto ao relevo acidentado e os muuitos caminhões. Praticamente, toda carga é feita por caminhões, pois não existem ferrovias. Certamente, a Colômbia é o país de mais montanhas e caminhões, por onde passamos. Nossa velocidade média aqui gira em torno dos 45km/hora. E pra ajudar, nossos GPS ficam malucos e nos põem em algumas rotas fora da rota, hehehe. Foi o que aconteceu em Bucaramanga, capital do estado de Santander, chamada de “A cidade bonita” por ter mais de 160 parques. Com obras e vários desvios, o GPS nos pôs em umas ruelas e não conseguíamos chegar à autopista. Ah, e em uma dessas, dois homens chegaram ao lado do carro e disseram que havia algo errado com a roda e que parássemos mais à frente. Desconfiados, não paramos e seguimos em frente e, logo outro veio com a mesma história. Como não percebemos nada diferente no carro, não paramos. Depois, quando perguntamos a um motorista de táxi, ele disse que é mesmo um golpe e se pararamos, eles nos assaltam. Até que chegamos paralelo à estrada, mas com acesso bloqueado; paramos, perguntamos a um policial, que muito gentilmente, nos guiou até a estrada. Ufa, que stress! Chegamos a Bogotá no final do dia, tráfego carregado, muita buzina e achamos nosso hotel, no centro histórico ou Candelária, sem maiores problemas. O nome “Bogotá” tem origem na palavra indígena “Bacatá”, nome da capital da confederação do Zipa (o soberano muisca mais importante) na antiga civilização muisca, que significa “cercado além da lavoura” ou “território do cercado da fronteira. A área onde atualmente está a cidade recebia o nome de “Muequetá” (“campo ou savana da lavoura”) e o chefe do povoado era chamado “Funza” (“varão poderoso”), precisamente no território do atual município de Funza, subúrbio de Bogotá, e provavelmente em sua aldeia “El Cacique”, se encontrava a sede da povoado de Bacatá, a cidade mais importante do povo chibcha, um dos grupos indígenas mais avançados que os espanhóis encontraram na sua chegada às Índias. O soberano Muisca recebia educação no atual município de Chía. Através da história, Bogotá e seus arredores foi conhecido com diferentes nomes. O nome original, em chibcha, do lugar onde os espanhóis fundariam a cidade era “Thybzacá” ou “Teusacá”, do qual se derivou Teusaquillo. Em 1538, quando o conquistador Gonzalo Jiménez de Quesada fundou a cidade, foi dada o nome de Nuestra Señora de la Esperanza. Contudo, um ano mais tarde, em 1539, durante a fundação jurídica da cidade, o nome foi alterado para “Santafé” ou “Santa Fé”. O nome Santafé de Bogotá (ou Santa Fé de Bogotá) não foi oficial durante a época colonial, porém, seu uso se tornou comum pela necessidade de distinguir esta Santafé de outras cidades com o mesmo nome, sendo Bogotá o nome indígena da região. Durante esta época se chamava Bogotá, a atual povoação de Funza. Depois da independência em 1819, Santafé recebeu novamente o nome indígena da antiga capital muisca: Bogotá. A constituição de 1991 indiretamente muda o nome da capital para Santafé de Bogotá. A polêmica gerada por esta mudança obriga que em 2000 se aprove uma reforma constitucional para suprimir as palavras «Santafé de», ficando a cidade novamente com o nome de Bogotá. É a capital e a maior cidade da Colômbia. É também capital do departamento de Cundinamarca e forma o Distrito Capital. Foi fundada em 1538 por Jiménez de Quesada, tendo sido a capital do Vice-Reino de Nova Granada até à independência. Como o principal centro financeiro, cultural, administrativo e urbano do país, Bogotá possui aproximadamente 7,2 milhões de habitantes (2010) residindo apenas em seu núcleo urbano, enquanto que a Região metropolitana de Bogotá, que engloba todas as cidades e povoados vizinhos, possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes (2010), sendo portanto, dessa forma, a 4a mais populosa cidade da América do Sul, superada somente por São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires. Sua altitude (2.640 metros acima do nível do mar) a coloca como a 3a capital de maior altitude do mundo, atrás apenas de La Paz, na Bolívia e de Quito, capital do Equador. Fomos jantar num restaurante próximo e conhecemos a Marta e a Mônica, brasileiras que estão passeando pela Colômbia e demos boas risadas. Muito bom conhecê-las.

06/09/15

fomos à pé, conhecer o centro histórico. Primeiro, passamos pelo Museu Botero, o conhecido artista colombiano, nascido em Medellin, cija característica são as figuras gordinhas. Com mais de 100 trabalhos dele, entre pinturas e esculturas e, também doados por ele, trabalhos de Picasso, Dalí, Monet, Renoir e outros, é um passeio bem legal. Ao lado está o Museu da Moeda, também interessante. Em frente, na Centro Cultural Gabriel García Marquez, uma feira de livros, com destaque para autores mexicanos. Seguimos para a Plaza Bolívar, com vários prédios monumentais mostrando 4 séculos de história, com destaque para a catedral, terminada em 1823 e cujo interior ornado em ouro é um bom exemplo do barroco colonial. Algumas quadras à esquerda e cercada por soldados do Exército, está a Casa Nariño, residência oficial do Presidente da República. Mais algumas voltas pelas ruas do centro, passamos num mercado de pulgas e seguimos para pegar o funicular até o Cerro Monserrate, a 3152m acima do nível do mar, onde está a Catedral do Senhor Caído, e que é um centro de peregrinação religiosa, principalmente na semana santa, bem como turístico, tendo-se uma boa vista de toda Bogotá. Pode-se subir à pé, de teleférico (atualmente em manutenção) ou de funicular. Paga-se 20.000 COP (algo como 2,5 dolares) pelo funicular, ida e volta. Como era domingo, muita gente por lá. E, claro, uma feira de artesanato e barracas de comida, o que sempre dá boas fotos. Conversamos no hotel, Bh Bicentenário e, gentilment, nos autorizaram a deixar a Cherry no estacionamento, pois amanhã vamos pra La Macarena e o acesso só é possível de avião. Bogotá tem, claro, a parte moderna e muitas baladas, mas fica pra uma próxima vez.

Vejam as fotos: