Parque Nacional Rincón de la Vieja – Costa Rica

31/07/15

hoje é dia de cruzar mais uma fronteira, Nicarágua-Costa Rica. A fronteira é em Peñas Blancas, uns 25 km de San Juan del Sur. Na chegada à fronteira, logo vem um monte dos tramitadores, dos quais nos livramos e seguimos para a Migración, pra pegar o carimbo de saída, a um custo de US$3/pessoa. Tinha uma fila, nem tão grande, mas só uma pessoa atendendo e demorou quase uma hora. Daí, segue pra Aduana, para dar a saída do carro, passa em um guichê, tira cópia de documentos, fala com a funcionária da Aduana, que faz a inspeção do carro (pra sair???), vai a outro guichê, enfrenta fila, fala com o policial que também tem que checar a bagagem (por sorte, nenhum dos dois fez questão de ver a bagagem) e mais 1:30h depois, saimos. A fronteira da Costa Rica é mais organizada, sem tramitadores e não cobram nada pelos trâmites. Fizemos a imigração, fomos à Aduana e a funcionária foi super simpática, tampouco quiz que descéssemos a bagagem (ufa!) e nos orientou onde comprar o seguro do carro, um pouco à frente. Seguro comprado a US35 para 3 meses (não vendem pra menos tempo) e mais 1:30h depois, entrando na Costa Rica. Nos trâmites de fronteira conhecemos a Diana e sua família, colombianos/americanos, que são missionários vivendo atualmente em Honduras e de férias, indo pra Costa Rica. Eles deixaram sua vida em Miami e estão há 4 anos desenvolvendo um trabalho legal com crianças órfãs e a comunidade onde vivem. Admirável! Esta foi uma das fronteiras mais cansativas por que passamos. De volta à Pura Vida!, com boas estradas e logo chegamos a Libéria, onde aproveitamos pra comer, abastecer e seguimos pro nosso hotel, que é um pouco afastado. Lá fomos nós pelas estradas de terra, cortando fazendas e comunidades rurais e chegamos ao Borinquen Resort and Spa, uma área dentro de uma fazenda, com fontes termais, banho de lama e muita área verde. Demos uma volta pelo hotel, pra conhecer e, final de tarde, ao lado do nosso chalé, cotias, tatu e muitos pássaros. Cama boa, aproveitar pra dormir bem.

01/08/15

o café da manhã típico da Costa Rica é o gallo-pinto: arroz e feijão esquentados juntos! E ainda ovo e banana frita. Dá pra segurar bem a fome, hehehe. Hoje vamos ao Parque Nacional Rincón de La Vieja, com o vulcão de mesmo nome. Tem duas entradas, Santa Maria e Las Pailas. Chacoalhando pelas estradinhas de terra, chegamos ao parque pela Las Pailas: US$15/pessoa. E, com tudo nublado, nem sinal do vulcão. Tem várias trilhas possíveis, mas o acesso ao cume do vulcão está fechado pois ele está muito ativo nos últimos dias. Pegamos a trilha que vai até a outra entrada, com uns 12km. Pelo caminho, muita evidência de que estamos em terras de vulcão: áreas de onde saem gases quentes, poças de lama quente, poças de água quente, chegando a mais de 70o C; só de passar perto já se sente o calor. E, claro, encontramos brasileiros pelo caminho, um baiano e um suíço-brasileiro. Seguimos pela mata, agora sem muita gente, e logo de cara, vimos um pica-pau, como aquele do desenho. Mais à frente, uma cobra bem no meio da trilha, que ficou nos olhando… Fê a retirou com o pole e seguimos. Umas 3 horas depois, chegamos às termais, uns poços com água quente ao lado de um rio e aí fizeram 3 “piscinas”: uma quente, uma morna e uma fria. Estávamos sozinhos e pudemos aproveitar bem, depois da caminhada, relaxar na água quente e sulfurosa e depois, na fria, pra uma revigorada. De volta à trilha, fomos “atacados” por um bando de macacos aranha, que primeiro, fizeram xixi em nossas cabeças (erraram a mira, hehehe), depois jogaram frutinhas e ficavam balançando os galhos e fazendo a maior algazarra. E, o interessante, é que na árvore ao lado havia alguns bugios, que ficaram só olhando. Acho que estavam se divertindo! Fomos os últimos a sair da trilha, passamos pra avisar o guarda-parque (anotam o nome de todos que entram e saem da trilha, caso alguém se perca) e voltamos à estrada. Uns 10km à frente, furou o pneu traseiro! Numa estrada esburacada, no meio do nada e com a noite caindo. Tínhamos uma espuma para reparar e foi o que fizemos e seguimos em frente. Chegamos já de noite no hotel e, a uns 10 m do nosso chalé, o pneu arriou de vez e, não teve jeito: Fê teve que trocar, apesar do cansaço. Um bom banho e um bom jantar, pra terminar a noite.

02/08/15

resolvemos ficar mais dois dias aqui, pra aproveitar a estrutura do hotel. Pela manhã, uma caminhada até umas cachoeiras, a El Mistério, que achamos que tem esse nome, porquê menos um pouco e ela não existe: é um fiapo de água despencando de uns 40 m, mas que nem forma uma poça. Mais uma caminhada e chegamos à Escondida, mais baixa mas com um maior volume de água e com um laguinho. Depois, fomos de carro até um mirante, de onde se pode avistar o vulcão La Vieja e Orosí, mas não demos sorte, pois novamente, tudo encoberto pelas nuvens! O jeito é aproveitar a piscina e os poços termais do hotel!

03/08/15

fomos até Libéria, pra consertar o pneu, que tinha um rasgo de 1 cm na lateral. Mas, o borracheiro disse que podia consertar e concordamos. Nossa idéia era trocar os pneus no Panamá, com um preço melhor. Mas, não teve jeito: o pneu consertado arriou de novo. Assim, voltamos à cidade e trocamos os 4 pneus, agora “all terrain”, pra enfrentarmos as estradas de terra que cruzaremos. E nisso gastamos todo o dia e nem pudemos aproveitar muito nosso belo hotel. O banho de lama fica pra próxima.

Vejam as fotos: