Rio Celeste – Costa Rica

22/05/2014

Café da manhã reforçado e novamente, estrada!!! Agora em direção ao Parque Nacional Volcán Tenorio, onde está o rio Celeste. Uma vez mais, o GPS nos colocou em estradinhas periféricas (não existem mapas da América Central para o Garmin; usamos o Google Earth), que por um lado é legal pois vamos passando por “pueblitos”, mas ás vezes, cansativo, pois demora mais. Dessa vez, acabamos pegando uma estrada de rípio o que encurtou o caminho em duas horas, passando por fazendas e vilarejos. Chegamos á nossa pousada rural, Posada Rio Celeste, por volta de 13 horas, com um belo sol. Como estávamos cansados, resolvemos deixar para ir ao parque no dia seguinte. Fomos muito bem recebidos pela Wilma, Dna Socorro e Sr Wilbur, que nos sugeriram aproveitar o sol e ir ao parque. Mas, como o ambiente da pousada era muito legal, com dezenas de pássaros pelos jardins, resolvemos só relaxar. A pousada é bem rústica, mas muito bem cuidada e limpa. Para o jantar, Dna Socorro fez uma comidinha de mãe, deliciosa e limonada da horta. A melhor até agora. Lembrei-me de minhas férias na fazenda dos tios.

23/05/2014

Acordamos com a maior chuva….. Fomos tomar nosso café da manhã, farto como o da roça e com um prato típico daqui: pinto – mexido de arroz com feijão. A chuva deu uma trégua e resolvemos ir ao parque, que fica bem perto da pousada. Já imaginando, que o rio podia não estar tão azul devido á chuvarada. Pois é o que acontece lá em Minas Gerais, depois da chuva os rios ficam barrentos. As trilhas podem ser feitas sem guia, pois são bem sinalizadas. A grande atração é o Rio Celeste, cujo intenso tom de azul de suas águas o torna um dos rios mais belos do continente. E não é que ele estava azul mesmo, apesar de toda a chuva? . O rio, que é cristalino em um determinado trecho, adquire o tom azulado em um ponto específico chamado Teñideros, na confluência dos rios Buena Vista e Roble. É interessante observar quando os dois rios se juntam, a cor diferente dos dois cursos dágua. Como na Amazonia, quando o Negro se junta com o Solimões. A cor deriva de reações químicas causadas pela mistura de gases sulfúricos com carbonato de cálcio, substâncias liberadas pelo vulcão Tenorio, que fica na área. Essas reações também exalam um cheiro forte, que pode ser sentido em alguns locais, como nos Borbullones, onde os gases saem por fendas e formam bolhas na água. Dependendo da incidencia do sol, o azul fica mais ou menos intenso, mas é sempre muito bonito. O ponto alto é a cachoeira de águas azuis turquesa. A caminhada não é muito fácil, principalmente pela chuva da noite anterior e por algumas pancadas durante o trajeto. Fizemos um “off road” á pé, hehehe. Mas valeu a pena. Já não se pode entrar no rio ou na cachoeira, pois recentemente um garoto se afogou. Mas, o Sr. Wilbur tem uma outra propriedade perto, que tem uma poça azul e também tem um trecho do rio pela estrada onde se pode entrar. No quintal da pousada tem uma horta e a “liana” um balanço na ponta de um cipó que desce uns oito metros do topo da árvore e que Sr Wilbur fez questão que experimentássemos. Novamente, jantar caprichado e cama.