Manizales e Caucasia – Colombia

27/04/2014

Acordamos cedo, colocamos as coordenadas do hotel no GPS e caimos na estrada. O visual da estrada é muito bonito, parece a serra do Mar, mas muuuitas curvas, subidas, descidas, caminhões e ônibus e paradas por pista interrompida, devido á obras. Esta é a zona cafeeira, e me senti perto de casa, no sul de Minas, pela quantidade de pés de café espalhados pelos morros. O café colombiano é considerado o melhor do mundo. E o do Brasil??? Meio da tarde chegamos em Manizales, que escolhemos por ser o meio do caminho até Cartagena. Passamos direto por Medellin, pelo anel viário. Mais obras pela estrada. Existem vários pontos onde o exército para os carros (fomos parados poucas vezes). Em um desses pontos, havia um caminhão carregando um container e, vários rapazes, pegavam carona na carroceria, clandestinamente. O policial fez todos descerem e mandou o caminhão seguir. Assim que o caminhão arrancou, eles correram e pularam de novo na carroceria. O policial nos disse que fazem isso várias vezes, mas não há como impedi-los. Li que, na Colombia, pelo menos 67000 pessoas por dia, viajam assim, de carona clandestina. Estamos passando meio batido pela Colombia, mas tem vários parques que gostaríamos de ver. Fica pra volta. Nosso hotel é dentro de um parque da associação de cafeicultores da Colombia, onde realizam cursos de capacitação, cuidados com o meio ambiente, preservação de espécies. Fomos dar uma volta pelo parque, e de cara, já vimos dezenas de beija-flores. Tem orquidário, borboletário, uma área grande de mata para caminhada, lagos; tudo muito bem cuidado. Jantamos por lá mesmo e cama, pra acordar cedo no outro dia. Continuo na vida de peão, acordando cedo, pra desespero do Fernando, hehehe.

28/04/2014

Acordamos cedo, marcamos nosso destino no GPS, através das coordenadas obtidas com o auxilio do Google Earth e seguimos. Os mapas das estradas e ruas da Colômbia disponíveis para GPS são precários o que dificulta muito a navegação, principalmente por não termos também mapas em papel. Eu, sem um “mapinha”, não sou ninguém, hehehe. Seja por estarmos com sono ou conversando, fomos por onde mandou o GPS, sem prestar muita atenção. Só depois de algum tempo, é que percebemos que não era o caminho que deveríamos estar, apesar de estarmos no rumo certo. Caímos num vilarejo e nos indicaram o caminho. Mas, era uma estrada secundária, e daí a pouco, acabou a estrada asfaltada e entramos numa estrada de terra. Resultado, 150 km em estrada de terra em meio a mata, quase 4 horas. Mas, pelo menos a paisagem era muito legal, não pagamos pedágio (pois há muitos deles), não ficamos parados. Como o trecho era menor, chegamos a Cartagena ainda de dia e não tivemos problemas em encontrar o hotel.