Paracas – Peru

26/03/2014

Acordamos ás 5:40 hs, pois queríamos evitar qualquer problema com os bloqueios na estrada. Saimos sem problemas (acho que ainda estavam dormindo, rsrsrs) e pegamos a estrada rumo a Paracas. Boa estrada, com mais montanhas áridas e dunas, e em alguns trechos o Pacífico. Chegamos a Ica por volta de 9 horas e fomos procurar o oásis de Huacachina. Depois de nos perdermos e perguntarmos algumas vezes, conseguimos chegar. Trata-se de uma lagoa, cercada por dunas imensas e com algumas pousadas. É possível fazer passeios de buggie pelas dunas. Os bugies são bem mais invocados que os de Genipabu; e as dunas também. A moçada desce de sandboard. Radical. O astral lembra Canoa Quebrada nos anos 80, meio era de Aquarius. Sim, eu estive lá….Tomamos café no bar do Hostelling International, demos uma volta por lá e caímos na estrada. Chegamos em Paracas e, ainda que fosse cedo, liberaram nosso quarto no hotel Gran Palma. Pequeno, simples, limpo, bom atendimento. Baixamos as coisas e fomos almoçar ao lado. Como tínhamos uns 10 kg de roupa pra lavar, fomos a Pisco procurar uma lavanderia e só achamos graças á ajuda de uma menina ( que não sei o nome) de um hotel da cidade a quem perguntei e, muito amavelmente, chamou o rapaz da lavanderia que veio nos buscar. Vielas e trânsito caótico, com dezenas de “mototaxis” os Ticos, que zunem ao nosso redor. Não há sinalização e é sempre na base do salve-se quem puder…. Estressante. Voltamos ao hotel e fomos dar uma volta na prainha. Tem uma feirinha e vários botecos e, novamente, me senti no Nordeste: as pessoas te abordam para te vender todo tipo de coisa, passeios, comida. Ficamos vendo o pôr-do-sol na praia.

27/03/2014

Café da manhã no terraço, olhando o mar. Amo muito tudo isso, rsrsrs. Seguimos para a Reserva Nacional de Paracas, a única reserva marinha do Peru. Por suas águas extremamente fria, tem abundancia de plâncton, com muitas espécies de algas e peixes. Serve também de área de descanso e alimentação para espécies migratórias. Já na parte terrestre, quase não há vida. Vimos apenas pequenos lagartos. Passamos por áreas onde existem fósseis de conchas de milhões de anos; a formação rochosa conhecida como La Catedral, que era um dos cartões postais do Peru, mas que no terremoto de 2007, foi parcialmente destruída; praias desertas e de águas cristalinas e geladas, penhascos. Nas beiras dos penhascos é possível se observar rachaduras, remanescentes dos terremotos. A praia, La Mina, uma prainha tranquila, com uns poucos turistas tomando sol. Ficamos o dia todo rodando por lá. Como chegamos cedo, ás vezes, éramos os únicos no local. Paramos para almoçar numa aldeia de pescadores. Claro, comemos, pescado. Tem alguns trechos mais visitados pelas vans de turismos e outros que passam batidos. Como o Mirador de Lobos: topo de uns penhascos de onde se avistam os lobos do mar tomando sol nas pedras, lá embaixo. E também alguns golfinhos, pelicanos, gaivotas, biguás, etc. Outros caminhos descobertos por acaso. Ainda bem que temos GPS, porque ás vezes, não há uma estrada, apenas umas trilhas marcadas por pneus. Queríamos ir até a área onde está o geoglifo El Candelabro, mas o guarda-parque disse que está fechado, pois estava sendo danificado pelo excesso de turistas. Agora só é possível avistá-lo do barco, indo ás ilhas Ballestas. Final de tarde voltamos ao hotel e ficamos vendo o pôr-do-sol do terraço.

28/03/2014

Noite mal dormida, graças a um grupo de russos, que chegou mamado de madrugada e ficou falando alto até umas quatro da manhã, quando foram embora. Tínhamos pensado em ir ás ilhas Ballestas, passeio de barco de umas 3 horas, para observação principalmente de lobos marinhos. Como já tínhamos visto os tais, bateu a preguiça e resolvemos curti-la, por aqui mesmo.